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Ceti João Henrique realiza ações de apoio emocional para alunos

Com o intuito de dar apoio mental aos alunos e ajudá-los a enfrentar problemas de ansiedade e depressão, doenças mentais mais comuns entre os jovens, o Centro de Ensino de Tempo Integral (Ceti)João Henrique de Almeida Sousa tem desenvolvido ações de saúde mental em parceria com a 19ª Gerência Regional de Educação (GRE).

Através do atendimento aos estudantes, realizado por meio de escutas pela equipe multiprofissional de psicólogos e assistentes sociais, foi detectada uma grande quantidade de alunos que sofrem com ansiedade e depressão, a maioria advinda de problemas no ambiente familiar. Com essa situação, a escola se responsabilizou, juntamente com a equipe multiprofissional da 19ª GRE, na realização de palestras e atividades de escuta com os alunos para dar o suporte necessário a eles sobre saúde mental. A escola também tem trabalhado para o estreitamento da relação da escola com os pais, incentivando o relato de situações familiares que podem estar refletindo negativamente no aprendizado dos seus filhos, para que assim sejam aplicadas ações para melhorar o ensino-aprendizado.

Aproveitando a ocasião de entrega de boletim de notas, a instituição realizou uma palestra para os pais e responsáveis  como a temática:  A Família Como Primeiro Espaço de Saúde Mental, ministrada pela psicóloga Simone Medeiros e a assistente social Mayra Soares Veloso, com o objetivo de orientar e informar as famílias sobre como identificar, abordar e buscar intervenção profissional no que diz respeito à saúde mental dos filhos, como também buscar o fortalecimento da relação pais/ filhos, família/escola e, assim contribuir para melhorar o desempenho escolar. A ação faz parte do “Projeto Tranquilamente”, elaborado pela equipe e executado nas escolas.

A psicóloga Simone Medeiros destaca a importância da necessidade de abordar o tema de saúde mental para os estudantes, que têm como principais demandas identificadas a ansiedade, depressão, comportamento autolesivo/automutilação, ideação suicida e falta de atenção e concentração. “Diante de tais demandas faz-se necessário o trabalho voltado para a saúde mental dos estudantes, como também trabalhar com as famílias uma vez que a maioria dos casos relatados às causas do sofrimento psíquico surgem de questões no contexto familiar e social”, afirma.

“É muito importante trabalhar a questão da saúde mental nas escolas, tendo em vista que nós estamos no limite. Passamos por situações muito delicadas durante esses 2 anos de pandemia, problemas familiares, dentre outras questões que advêm lá de fora, mas que terminam interferindo no processo de ensino aprendizagem. Nosso intuito é dar esse apoio emocional e suporte que os nossos alunos estão precisando”, reforça a diretora da escola, Djanira Alencar.

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