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Governadora Regina Sousa visita o 47º Festival de Violeiros

A governadora Regina Sousa prestigiou nesta sexta-feira (09) o 47º Festival de Violeiros do Norte e Nordeste, realizado no Teatro de Arena, na Praça da Bandeira, em Teresina. O evento que termina neste sábado (10) reúne grandes artistas da cultura do cordel e do repente e este ano homenageia dois pilares de toda a sua história: Seu João Claudino (in memoriam) e Pedro Mendes Ribeiro, ambos considerados poetas pela classe dos violeiros.

Pedro Mendes Ribeiro, de 91 anos ficou muito emocionado por estar de volta ao Festival, após dois anos sem acontecer e sem a presença do outro homenageado João Claudino Fernandes , um dos grandes apoiadores da cultura popular e do evento. “Eu tinha feito um acerto com ele que quando ele parasse eu também ia parar, mas hoje aqui vendo essa casa lotada eu tenho certeza que meu amigo diria pra continuar e eu quero estar aqui até quando eu puder”, afirmou o homenageado.

Pedro agradeceu a governadora Regina Sousa por sempre apoiar a cultura popular e ter atendido todas as demandas que os violeiros levaram a ela. “A nossa casa foi reformada, a Polícia Militar está presente”, comentou.

Após dois anos de pandemia, o Festival retornou com um número grande de público, que lotou as arquibancadas do Teatro de Arena. Na Praça também havia uma grande feira de vendas de produtos culturais, tais como: CDs, DVDs, folhetos de cordel, revistas culturais, livros de cordel e de pesquisa sobre a literatura de cordel. O espaço também oferece barracas de artesanatos e culinárias típicas.

“As pessoas estavam ansiosas pelo retorno do festival. Graças a Deus nós podemos apoiar com o Sistema de Incentivo à Cultura do Piauí (Siec), reformamos a Casa do Cantador e ajudamos para que esse festival pudesse acontecer esse ano. Aqui é a cultura popular, uma das culturas mais bonitas do nosso país, uma coisa nossa, nordestina, mas que o Sul [do País] também já começou a se apaixonar. Quando senadora, eu comprava muitos livretos de cordel para professores. É uma literatura profunda, criativa, tudo na hora, uma coisa incrível: a métrica, a rima é diferente. Eu sou apaixonada por isso e me lembra muito o meu pai, pois foi com ele que aprendi a ler o que ele na época chamava de romances”, conta Regina Sousa.

A família da senhora Lúcia Silva, ambulante, já acompanha o festival há alguns anos. “Eu sempre vinha com meu marido e meu filho. Eu sou muito fã desse tipo de arte por que é algo do povo, a inteligência popular que usa os temas do cotidiano. É muito bonito de ver e ouvir”, disse.

Fonte: CCom

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