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CNM reforça preocupação com a baixa cobertura vacinal contra a poliomielite

Após a repercussão nos últimos dias sobre o risco de retorno da poliomielite ao país, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) destaca um estudo feito pelo Ministério da Saúde nas cidades brasileiras em que aponta a preocupação com a possibilidade de retorno de circulação do vírus no Brasil. No ano passado, foi constatada a menor taxa de cobertura vacinal no país, com apenas 69,98%. A meta estabelecida pela Pasta deve ser de, no mínimo, 95%.

O estudo do Ministério da Saúde ressalta que dos 5.568 Municípios brasileiros, 100 (1,80%) foram caracterizados como risco baixo; 757 (13,59%) como risco médio; 1.427 (25,62%) como risco alto e outros 3.286 (58,99%) como risco muito alto. Com base nos dados, é possível observar que 84,61% dos Municípios encontram-se em risco alto e risco muito alto para reintrodução do vírus da poliomielite.

Semana passada, a preocupação foi novamente pontuada com notícias publicadas após o Comunicado de Risco divulgado pelo Estado do Pará. O último caso registrado no país ocorreu há mais de 30 anos, exatamente em 1989. O controle da poliomielite durante esse período foi justificado pela vacinação em massa, o que fez com que a Organização Mundial da Saúde (OMS) concedesse ao Brasil o Certificado de Erradicação da Poliomielite em 1994.

Quedas sucessivas

Vale lembrar que desde 2016 a cobertura vacinal em menores de um ano tem sido inferior a 95% da meta. Diante dos dados preocupantes, a CNM reforça a importância de seguir algumas dicas para o seu Município evitar a reintrodução do vírus que causa a poliomielite. Confira:

● Verifique a cobertura vacinal da poliomielite em seu Município pelo site Cobertura Vacina, e analise a cobertura chega a 95% ou mais.
● Se constatar cobertura vacinal para poliomielite menor que 95%, a orientação é realizar a busca ativa dos faltosos.
● Estimule a capacitação dos Agentes Comunitários de Saúde para avaliar as cadernetas de saúde da criança como forma de fortalecer a identificação das não vacinadas;

● Alertar as famílias as datas corretas das próximas vacinas e evitar atrasos;

  • Combater as notícias falsas de vacinação no Município;

● Planejar estratégias eficientes de vigilância da doença para a contenção de possíveis casos.

Fonte: CNM

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