A primeira etapa das ações da Unidade para Atendimento a Mulheres em situação de Violência (Ônibus Lilás) teve início, nessa terça-feira (3), na escola Conselheiro Saraiva, localizada na comunidade Boa Hora, em Teresina. A ação faz parte da campanha “Agosto Lilás – No Enfrentamento à Violência”, lançada na última segunda-feira e tem como objetivo levar serviços jurídicos, assistência social, saúde e psicológico às moradoras das zonas rurais de vários municípios piauienses. A solenidade contou com a presença da coordenadora de Estado de Políticas para as Mulheres, Zenaide Lustosa; da secretária municipal de Políticas Públicas para as Mulheres, Karla Berger, entre outras autoridades.
O Ônibus Lilás foi reativado pelo Governo do Piauí, por meio da Coordenadoria de Estado de Políticas para as Mulheres (CEPM), em 2021. É um projeto que surgiu pelo Governo Federal, em 2011, resultado das demandas da Marcha das Margaridas. “Há uma parceria muito importante com as prefeituras para a retomada desse projeto em nossa capital e municípios. São várias mulheres que estão acessando esses canais de atendimento, fortalecendo as políticas de atendimento e, por isso, o trabalho tem que ser em rede. O Ônibus Lilás irá percorrer mais 30 municípios, sempre na zona rural, e é importante destacar que os movimentos sociais são essenciais na realização do projeto porque eles estão no dia a dia efetivando as políticas desenvolvidas pelo Estado”, pontua Zenaide Lustosa.
Segundo a coordenadora, o Ônibus Lilás fortalece as políticas para as mulheres na capital e municípios, além de envolver diversos órgãos da rede de atendimento. “Por meio deste projeto é possível fazer a prevenção da violência doméstica, através de palestras e oficinas de empoderamento econômico e também realizar acompanhamento psicossocial”, acrescenta.
Na comunidade Boa Hora, foram oferecidos vários serviços, entre eles: atendimento jurídico, emissão de carteira de identidade, realização de testes de Aids, sífilis, covid-19. Além disso, está tendo informações sobre a prevenção da violência doméstica, Lei Maria da Penha, Disque 180 e os serviços da Rede de Enfrentamento à Violência Doméstica.
Fonte: CCom