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Rússia diz ter prendido 106 membros de grupo neonazista dirigido pela Ucrânia; país nega

O serviço federal de segurança russo (FSB) anunciou nesta segunda-feira (13) que prendeu 106 simpatizantes de um grupo neonazista e afirmou que o grupo atuava sob a proteção da Ucrânia, país vizinho e em confronto com a Rússia, que negou qualquer envolvimento.

O FSB, junto ao ministério russo do Interior, deteve “106 simpatizantes do grupo MKU (…) para impedir a organização de atos terroristas e massacres”, declarou este serviço federal em um comunicado.

“Criado pelo cidadão ucraniano Egor Krasnov, nascido em 2000 (…), o grupo MKU atua sob a égide dos serviços secretos ucranianos”, afirmou o FSB.

Entre as pessoas detidas em 37 regiões da Rússia estão três “administradores de redes sociais do grupo que convocava atos de violência” e outros dois membros suspeitos de “prepararem ataques contra instituições de ensino”, segundo a mesma fonte.

As forças russas também confiscaram armas de caça e armas brancas durante as detenções de outros “extremistas próximos ao grupo MKU”, na região de Penza (Volga).

Consultado pela AFP, o serviço ucraniano de segurança (SBU) classificou as acusações russas de “campanha midiática” para desacreditar a Ucrânia, em um momento em que as relações entre os dois países estão muito tensas.

A Ucrânia acusa a Rússia de mobilizar dezenas de milhares de soldados em suas fronteiras com a intenção de realizar um ataque ou uma invasão.

Fonte: AFP

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