O candidato a governador do Time do Povo, Rafael Fonteles, participou do terceiro debate com candidatos a governador do Piauí, transmitido, ao vivo, na noite desta quarta-feira (17) pela TV O Dia e veiculado pelos demais veículos e redes sociais do Sistema O Dia de Comunicação. O debate foi mediado pelo apresentador Douglas Cordeiro, sendo realizado no Teresina Hall.
No primeiro bloco, por ordem definida em sorteio, foi apresentado o perfil de todos os candidatos a governador e depois cada um teve direito a três minutos para fazer um resumo do plano de governo.
“O nosso programa de governo é bastante participativo, foram mais de 900 pessoas que contribuíram para elaboração desse documento importante e ainda recebemos mais de 200 sugestões para o programa, por meio da nossa página na internet. É um programa realista, objetivo, claro, para que a população possa entender, e é um programa ousado, que se divide em dois eixos principais: Geração de trabalho, emprego e renda; 2) A melhoria dos serviços públicos”, comentou Rafael Fonteles.
Ele acrescentou que na área da geração de emprego e renda, a meta é gerar 80 mil novos postos de trabalho para o povo do Piauí em quatro anos, apoiando os pequenos negócios, do campo e da cidade, com acesso a crédito e à assistência técnica e tecnológica, e ainda atraindo grandes investimentos, que geram cadeias de pequenos negócios e também geram muito emprego e renda para a população.
Já na área da melhoria da qualidade dos serviços públicos, o candidato destaca a educação e diz que aposta na escola de tempo integral, e a prioridade, no mínimo, é mais do que dobrar, aumentar de 96 para 200. E ainda dobrar o número de matrículas nessas escolas de tempo integral e na educação profissional.
“E na área da saúde o foco é a descentralização, levar para o interior, para todos os 12 territórios de desenvolvimento, ações de consultas, exames e cirurgias, aproximando esses serviços do povo do Piauí”, enfatizou Rafael Fonteles.
Em relação à área da segurança, o candidato disse que uma das prioridades é reforçar as forças de segurança com pelo menos 4 mil novos homens e mulheres. “A nossa meta é colocar 1000 novos policiais militares por ano, é uma proposta ousada mas também realista, pois cabe dentro do orçamento. Além disso, vamos investir em tecnologia e na polícia comunitária, mais próxima do cidadão. E o mais importante, garantir oportunidade para os nossos jovens, para que eles tenham acesso à cultura, ao esporte, lazer e qualificação profissional”, afirmou Rafael.
O candidato petista também disse ainda que o programa de governo tem cinco eixos transversais, que são princípios que toda administração estadual deve observar, sendo estes: respeito aos direitos humanos, o governo digital, sustentabilidade ambiental, participação popular e gestão eficiente. “Queremos fazer mais com menos, fazendo bom uso do dinheiro público”, frisou o candidato do Time do Povo.
Rafael comentou ainda que se for eleito fará um governo de constante diálogo com todas as categorias dos servidores públicos estaduais. “Teremos um diálogo franco e aberto com todos os servidores públicos, apresentando as condições financeiras que o Estado tem, ano a ano, e apresentando também propostas para valorização desses profissionais, com reajustes, promoção, progressão, enfim, reconhecemos que o servidor público estadual é fundamental”, disse Rafael.
E ao fazer as suas considerações finais, Rafael Fonteles fez um agradecimento a Deus, ao sistema o Dia de Comunicação, e, em especial, ao povo do Piauí. “Em respeito a você, em todos os debates, sempre focamos em propostas concretas para resolver os problemas da população, sem ataques, sem conversa mole. Venho aqui, humildemente, pedir o seu voto de confiança para governar o Piauí. Estamos preparados, com energia, experiência e coragem para os desafios dessa missão. E a nossa maior missão é cuidar de gente, cuidar do povo”, reafirmou o candidato do PT.
Ele explicou que cuidar do povo é garantir comida na mesa, moradia digna, água, energia, internet de qualidade e ainda garantir que as pessoas tenham oportunidade de estudo e de trabalho. “Vamos garantir um governo moderno, que facilite a vida do cidadão, melhorando a vida das pessoas, para que elas possam viver em paz, com saúde e alegria. Então, convido você, vamos juntos, com fé, amor e esperança, construir um futuro melhor para todos e todos aqui do Piauí e do Brasil. Vote Lula Presidente 13 e Rafael Governador 13”, frisou Rafael.
“No meu governo, a educação e os servidores estaduais continuarão sendo valorizados”
Quando questionado a respeito da greve na educação pela candidata Madalena Nunes, Rafael frisou que o governo do Estado sempre cumpriu a lei do Piso Nacional da Educação, implantada no governo Lula. Ele ainda ressaltou que antes do governo Wellington Dias, o professor recebia menos de um salário mínimo e hoje o professor de 40 horas recebe acima de R$ 4 mil por mês.
No penúltimo bloco do debate, o candidato a governador, Rafael Fonteles, também respondeu à outra pergunta sobre educação, o debate também contou perguntas gravadas com representantes da sociedade civil organizada. O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (SINDSERM), Sinésio Soares, também questionou como Rafael pretende fazer com que os professores da educação tenham uma remuneração mais digna.
Rafael reafirmou que os professores estaduais sempre receberam acima do valor que, anualmente, é estipulado pelo Ministério da Educação. “Esse ano, em particular, foi cumprido o reajuste de 14%, inclusive para aqueles que ganham acima do piso, foi um reajuste linear, que garantiu, obviamente, que o menor salário para professor 40h seja acima do piso salarial, em torno de R$ 3.850,00. Então, o governo valoriza os professores, continua em diálogo. Entendemos que o direito de greve é algo da democracia e quando não se chega a um entendimento é porque também há um orçamento que precisa ser compatibilizado”, comenta.
Ele ainda frisou que os servidores do Estado do Piauí receberam 10% de aumento, os professores 14%, enquanto o governo federal, que pode inclusive se endividar, ou seja, fazer dinheiro, deu 0% de aumento para os servidores. “Então, esse governo do qual eu fiz parte, valoriza do servidor público estadual, inclusive os professores. E é um governo de diálogo, infelizmente, nem todas as vezes se chega a um bom termo e ocorre o legítimo direito à greve”, finalizou.
Fonte: Assessoria
