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Prefeitura de Teresina vai implantar o primeiro jardim filtrante de Teresina no bairro São Joaquim

A equipe do Viver+Teresina vai construir o primeiro jardim filtrante da cidade, um projeto inovador com solução baseada na natureza que tem o objetivo de filtrar a água que chega à Lagoa do São Joaquim, zona Norte da capital. O projeto foi apresentado em reunião nesta terça-feira (09), com técnicos da Urban95 e com a Agenda 2030.

O jardim filtrante faz parte do projeto de urbanização do bairro, contemplando a instalação de equipamentos para a prática esportiva, lazer, cultura e socialização das comunidades que vivem na área situada entre as lagoas do São Joaquim e Piçarreira.

Durante a reunião, a equipe do Viver+Teresina apresentou o projeto para os técnicos da Urban95 e da Agenda 2030 com o objetivo de colher contribuições para o atendimento do público infantil, especialmente na faixa etária de 0 a 6 anos.

“Somos uma equipe que pensa Teresina de forma sustentável. Em todos os nossos projetos, buscamos soluções inovadoras e baseadas na natureza para enfrentar os problemas da cidade. Então, para que a água que chega na lagoa possa ser a mais limpa possível e também diminuir o impacto das chuvas na região, estamos projetando o jardim filtrante. Essa estrutura tem camadas de pedra, areia e adubo que receberão as plantas e farão o trabalho de filtragem da água que chega. Essa experiência é nova no Brasil, só existe em Recife [PE] e estamos trazendo para Teresina de forma inovadora”, afirma Tarcysio Ferreira, coordenador de Engenharia e Arquitetura do Viver+Teresina.

Esse projeto foi construído coletivamente. A população que mora no entorno e que vai utilizar de forma mais frequente foi consultada e opinou sobre quais tipos de equipamentos desejava na área.

Então, foram projetados playground, estruturas para a prática de futmesa, jardim filtrante, quadra para a prática de esportes na areia, quadra poliesportiva coberta, campos com travas para a prática de futebol com grama sintética, palco com arquibancada dotada de acessibilidade para a festas e manifestações culturais, espaço para instalação de foodtruck como forma de incentivar o empreendedorismo local, pistas para atletismo (corrida, salto e lançamento de peso), academia de força, pista de caminhada de 400 metros e pista para ciclismo, patins e skate, mesas para prática de dama, pista de passeio no entorno da lagoa, lixeiras, canteiros de plantas, iluminação e outros equipamentos.

Além disso, todo esse projeto está sendo pensado para ser conformado com as intervenções que a Agenda 2030, em parceria com a Urban95, implementou no local, com foco na primeira infância. “Nós fizemos um projeto-piloto no local e pretendemos reavaliá-la para que ela possa se tornar permanente. Já temos resultados importantes e nossa ideia é ampliar o atendimento às crianças de 0 a 6 anos, especialmente aquelas que estudam na comunidade”, afirma Leonardo Madeira, coordenador da Agenda 2030.

O Viver+Teresina e a Agenda 2030 são equipes integradas, ligadas à Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação, que estudam a cidade no contexto das mudanças climáticas e planejam obras e ações com foco nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU.

Fonte: Semcom

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