O prefeito Dr. Pessoa (MDB) sancionou Lei nº 5.568, de 17 de março, que ratifica o protocolo de intenções firmado entre municípios brasileiros, com devida adesão pelo Município de Teresina, cuja finalidade é adquirir vacinas para o combate à pandemia do novo coronavírus (covid-19), além de medicamentos, insumos e equipamentos na área da saúde.
De acordo com o dispositivo legal, após ratificação do protocolo de intenções ele será convertido em contrato de Consórcio Público, que terá a personalidade jurídica de direito público, com natureza autárquica.
Ainda segundo a lei, fica autorizada a abertura de dotação orçamentária própria, para fins de cumprimento do art. 8º, da Lei Federal nº 11.107/2005, que diz que os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante contrato de rateio, podendo ser suplementadas em caso de necessidade.
STF
A articulação dos prefeitos ocorre após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou estados e municípios a importarem o imunizante em caso de descumprimento do Plano Nacional de Vacinação por parte do Governo Federal ou de insuficiência de doses previstas para imunizar a população.
A autorização do STF também vale para casos onde a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não conceda autorização em 72 horas para uso de vacinas aprovadas por agências reguladoras de outros países.
Consórcio para compra de vacinas
O prefeito Dr. Pessoa (MDB) participou, no início de março, de reunião da Frente Nacional de Prefeitos (FNP). O encontro teve como pauta a possibilidade de criação de um consórcio de municípios para a aquisição de vacinas contra a covid-19 (coronavírus).
A reunião virtual foi presidida pelo presidente da FNP, Jonas Donizette, que explicou a importância de se instituir o consórcio e o trâmite a ser seguindo pelos prefeitos. “O consórcio não tem o objetivo de competir com o Governo Federal, mas sim de auxiliar o processo de imunização dos brasileiros. A adesão não representará custos adicionais aos municípios”, declarou.
Dr. Pessoa avaliou como proveitosa a reunião e ressaltou que o consórcio contribuirá para uma aceleração no plano de imunização. “Foi uma reunião de alto nível, estamos confiantes no êxito desse consórcio que deve contribuir com a aceleração do processo de imunização dos brasileiros, sabemos que estamos em uma crise econômica, mas estamos tratando de vidas e todos os esforços possíveis serão feitos para que essa pandemia seja exterminada”, afirmou o prefeito de Teresina.
A articulação dos prefeitos ocorre após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou estados e municípios a importarem o imunizante em caso de descumprimento do Plano Nacional de Vacinação por parte do Governo Federal ou de insuficiência de doses previstas para imunizar a população.
A autorização do STF também vale para casos onde a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não conceda autorização em 72 horas para uso de vacinas aprovadas por agências reguladoras de outros países. (Com GP1 / Imagem: Roberta Aline)
Redação