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ONU marca Dia Internacional sobre Conscientização para o Albinismo

Uma doença rara, não contagiosa, hereditária e que pode ocorrer em qualquer parte do mundo e independentemente de raça. É assim que a ONU define o albinismo.  

A falta de pigmentação ou melanina no cabelo, na pele e nos olhos e que causa sensibilidade ao sol e à claridade forte. Por isso, quase todas as pessoas que vivem com albinismo têm problemas de visão e são propensas ao câncer de pele. 

Dar voz a quem vive com albinismo 

Este ano, o Dia Internacional sobre Conscientização para o Albinismo, marcado todo 13 de junho, tem como lema “Inclusão é Força”. Em quase todos os tipos de albinismo, mães e pais podem ter o gene mesmo que eles não tenham a doença. 

Este ano, a data quer ampliar a discussão para pessoas com albinismo na juventude, mulheres, crianças, idosos, pessoas com deficiência, a comunidade Lgbtqi+ e outros segmentos ao redor do globo. 

Para a ONU, o importante é incluir a voz de quem vive com a doença na hora de formular políticas. 

Ainda que os números variem, estima-se que na América do Norte e na Europa, uma a cada 17 mil ou 20 mil pessoas nasça com albinismo.  

África Subsaariana 

A condição é mais prevalente na África Subsaariana, com uma média de uma para cada 1,4 mil pessoas afetadas na Tanzânia e 1 em cada 1 mil no Zimbábue. 

As pessoas afetadas pelo albinismo são frequentemente deficientes visuais e precisam de proteção especial contra o sol. Eles frequentemente desenvolvem câncer de pele e sofrem de estigmatização social, de acordo com o Unicef.
Corbis Images/Patricia Willocq – As pessoas afetadas pelo albinismo são frequentemente deficientes visuais e precisam de proteção especial contra o sol. Eles frequentemente desenvolvem câncer de pele e sofrem de estigmatização social, de acordo com o Unicef.

Em alguns países, a maioria das pessoas vivendo com albinismo morre entre 30 e 40 anos de câncer de pele. A doença, que é evitável, pode ser prevenida com exames em centros de saúde, utilização de óculos de sol e roupas que protejam do sol. 

Sem acesso à saúde, muitas pessoas com albinismo sofrem com a falta de desenvolvimento em suas comunidades. E várias com discriminação por causa da cor da pele. 

Fonte: ONU News – Foto: © Paddy Dowling

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