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Nações Unidas elogiam Tribunal Especial para o Líbano no fim do mandato

Neste 31 de dezembro cessa o mandato do Tribunal Especial para o Líbano. A instituição realizou julgamentos aos acusados ​​do ataque que matou 22 pessoas em 2005, incluindo o antigo primeiro-ministro Rafik Hariri. No ato houve 226 feridos. 

Em março deste ano, o secretário-geral António Guterres alargou o período de atuação do órgão baseado em Haia, na Holanda. A ONU anunciou a medida para permitir a finalização de funções não judiciais e um encerramento sistemático.

Ataques associados

Em pronunciamento emitido pelo seu porta-voz, Guterres lembra que a atuação do Tribunal Especial também cobriu outros ataques que foram judicialmente determinados como associados ao de 14 de fevereiro de 2005.

O líder da ONU se declarou solidário às vítimas e destacou que graças a procedimentos realizados à revelia foram declarados três culpados: Salim Jamil Ayyash, Hassan Habib Merhi e Hussein Hassan Oneissi.

Além de ter sido sentenciados pelo ato bombista principal, o grupo foi condenado a cinco penas de prisão perpétua.

Guterres manifesta profunda estima pela dedicação e pela atuação dos juízes e funcionários da instituição ao longo dos anos, destacando ainda o apoio que foi prestado pelo Governo do Líbano.

 Vários países doadores

A mensagem ressalta ainda o papel da Holanda como Estado anfitrião e de vários países doadores, incluindo os que participaram do Comitê de Gestão do Tribunal Especial.

O plano de conclusão da atuação do tribunal foi anunciado em janeiro de 2023. A ONU destacou ter colaborado com as autoridades libanesas na criação do roteiro para a última etapa do mandato do órgão.

As atividades incluíram preservar registos e arquivos, dar resposta aos pedidos de informação e garantir a proteção e o apoio às vítimas e testemunhas que cooperaram com a instituição. 

Fonte: ONU News  Imagem: Unsplash

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