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Mais de 130 mil bovinos e bubalinos devem ser vacinados

A Secretaria da Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada), por meio da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (Adapi), continua realizando campanhas de vacinação contra a Brucelose até o final deste ano. A brucelose é uma doença muito contagiosa, que ataca bovinos, bubalinos, cabras, ovelhas, suínos e pode ser transmitida ao homem. Por esse motivo, é necessário que bezerras fêmeas de 3 a 8 meses de todas propriedades sejam vacinadas. A expectativa é imunizar, neste ano, 131.012 animais em 25.211 propriedades no Piauí.

“O produtor deve procurar um médico veterinário ou vacinador cadastrado na sua região para fazer a vacinação, fazer a marcação de suas bezerras e emitir o atestado de vacinação. Em posse do atestado, o produtor deve comunicar a vacinação ao escritório da Adapi onde possui cadastro. Sempre reforçamos que a brucelose não tem cura, nem tratamento e os animais contaminados devem ser abatidos ou sacrificados. A vacinação contra a brucelose é obrigatória para bovinos e bubalinos”, alertou o coordenador do Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose, Janilson Lima.

As bezerras vacinadas no primeiro semestre deveriam ser declaradas até 31 de junho, já as vacinadas no segundo semestre têm o prazo final para declaração até 31 de dezembro. “Mas alertamos que a propriedade é obrigada a declarar pelo menos uma vez no semestre caso tenha bezerras em idade vacinal”, completa o coordenador.

“Nós tivemos uma surpresa muito positiva na vacinação contra Aftosa, os nossos técnicos foram extremamente comprometidos com esse trabalho e os produtores entenderam mais uma vez a importância dessa vacina. Do mesmo modo, estamos esperando que aconteça com a vacinação contra a Brucelose, uma doença que deve ser tratada com a mesma seriedade que a Aftosa. Nossa meta é vacinar 80% das bezerras de 3 a 8 meses”, disse Fábio Abreu, secretário da Sada, acrescentando que a vacina contra a brucelose é dose única, ou seja, uma vez vacinado, o animal não precisa mais ser vacinado durante toda sua vida.

A doença compromete a reprodução, provoca dificuldades no parto, causa inflamação grave nos testículos do animal, além de levar o animal à repetição de cio, diminuição da produção de leite, diminuição da produção de bezerros e nascimento de bezerros fracos. Devido aos prejuízos incalculáveis que a brucelose pode gerar para o Estado, a propriedade que não comprovar a vacinação das bezerras será proibida de comercializar leite e laticínios e também de movimentar seu rebanho.

Fonte: Sada

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