O Instituto de Terras do Piauí (Interpi) promoveu, nesta semana, um evento histórico na comunidade quilombola Macacos, localizada em São Miguel do Tapuio. Sob um clima de celebração e esperança, foi entregue o Título Coletivo de Propriedade para os moradores locais, marcando um passo significativo rumo à garantia de direitos territoriais para essas comunidades tradicionais.
Durante a cerimônia, o diretor-geral do Interpi, Rodrigo Cavalcante, destacou a importância desse momento. “É uma grande satisfação para nós do Interpi poder contribuir para a regularização fundiária das comunidades quilombolas. Em 2023, além de beneficiar milhares de famílias de pequenos agricultores, entregamos 10 títulos para comunidades quilombolas e estamos comprometidos em expandir ainda mais esse trabalho em 2024, com a previsão de entrega de 30 títulos para povos e comunidades tradicionais em todo o estado”.
A entrega do título foi um marco não só para a gestão do Interpi, mas também para os moradores de Macacos, como ressaltou Maria Félix, uma das beneficiárias do título. “É uma conquista que esperamos há anos. Agora, podemos viver com mais segurança e dignidade, sabendo que nossa terra está legalmente reconhecida”.
Entre os presentes, estava Manoel Félix, um dos moradores mais antigos da comunidade, que expressou sua gratidão. “Este momento é como um sonho realizado para todos nós. A terra é nossa história, nossa vida e agora temos a garantia de que será preservada para as futuras gerações”.
A entrega do Título Coletivo de Propriedade para a comunidade quilombola Macacos representa um avanço na promoção da justiça social e na garantia dos direitos territoriais das comunidades tradicionais do Piauí. O Interpi reafirma seu compromisso em continuar trabalhando em prol dessas causas, construindo um futuro mais justo e inclusivo para todos os piauienses.
