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Governo do Estado investe em unidades de criação de camarão e tilápia no semiárido piauiense

O Governo do Estado do Piauí, por meio da Secretaria de Agricultura Familiar (SAF), investiu R$ 1,8 milhões na implantação de unidades demonstrativas de agricultura biossalina que integram inovação e tecnologia para a criação de tilápia e camarão em pleno semiárido piauiense.

As comunidades quilombolas Silvino e Laranjo, no município de Betânia, e a comunidade Barreiro Fechado, no município de Campo Alegre do Fidalgo foram contempladas com o projeto. A ação é resultado do Projeto Viva o Semiárido (PVSA) em parceria com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida).

Nesta sexta-feira (15), o diretor técnico do Projeto Viva o Semiárido, Clébio Coutinho, acompanhou a etapa de povoamento dos tanques nas comunidades de Betânia. Segundo Clébio, o projeto auxilia nos problemas com a escassez hídrica e a salinidade da água da região semiárida. As comunidades recebem assistência técnica do EMATER e conta ainda com a atuação do Projeto Água Doce nas estações de dessalinização.

“Nas comunidades, foram investidos recursos no fortalecimento da atividade de ovinocaprinocultura, com implantação de pastagens, construção de centros de manejo e aquisição de matrizes e reprodutores (Laranjo e Silvino), apicultura e sistemas de reuso de água (Barreiro Fechado), além da implantação da Unidade Demonstrativa que contempla uma área irrigada para multiplicação de palma e atriplex (erva-sal) e tanques para criação de camarão e tilápia. É uma ação inovadora que promove o trabalho e a renda dos agricultores e agricultoras do semiárido”, explica.

As unidades demonstrativas também receberam uma estação fotovoltaica para geração de energia com a finalidade de sustentar todo o sistema de produção e a unidade de dessalinização.

“A ideia é fazer uma experimentação do resultado da utilização dessa água salinizada para o cultivo da tilápia e de camarão. Então são basicamente projetos experimentadores, onde os resultados serão avaliados posteriormente, se é viável ou não, para que possa ser replicado em outros projetos do estado, em outras comunidades, na perspectiva de segurança alimentar e também de complemento da renda na comercialização do excedente dessa produção”, avalia o coordenador do Projeto Viva o Semiárido e superintendente de Desenvolvimento Rural da SAF, Francisco das Chagas Ribeiro.

Jogo do Poder

Fonte: CCom

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