Neste 7 de outubro, a ONU marca pela quinta vez o Dia Mundial do Algodão. A data ressalta o produto como essencial para a sobrevivência e o seu impacto socioeconômico para milhões de pessoas em nível global.
Eventos de celebração promovem a atuação de agências, parceiros, produtores, associações têxteis, indústrias de transformação, universidades e instituições de investigação.
Investimento para aumentar os rendimentos
A Assembleia Geral proclamou a data sob proposta dos países do grupo de produtores chamado Cotton-4: Benim, Burkina Fasso, Chade e Mali.
Para a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, FAO, a ciência e inovação impulsionaram a cotonicultura.
No entanto, a agência recomenda melhorar o investimento para aumentar os rendimentos e a governança na cadeia de valor do algodão.
As celebrações envolvem ainda a Organização Mundial do Comércio, OMC, o Centro de Comércio Internacional, a Conferência da ONU sobre Comércio e Desenvolvimento, Unctad, e o Comitê Consultivo Internacional do Algodão.
Com o tema “Tornar o algodão justo e sustentável para todos, da agricultura à moda”, a FAO renova o compromisso de melhorar a eficiência, a inclusão, a resiliência e a sustentabilidade no setor.
Aumento da procura mundial do algodão
Cerca de 32 milhões de produtores fazem parte do setor do algodão e mais de 100 milhões de pessoas são beneficiadas pela atividade em 80 países.
A estimativa é que a procura mundial pelo produto aumente a uma taxa anual de 1,8% durante a próxima década, previsão que justifica a necessidade de maior sustentabilidade.
Para alcançar a meta, a FAO recomenda que haja uma adaptação e transformação do modelo de negócio, combinadas pela melhora de produtividade.
Uma das opções seria a promoção do desenvolvimento de subprodutos do algodão, como óleo alimentar e ração animal, que tem o potencial de melhorem o rendimento dos agricultores.
Outro desafio é assegurar condições de concorrência equitativas para todos as partes do comércio global de algodão, garantindo mais equilíbrio no acesso e disponibilidade.
Fonte: ONU News – Imagem: ©Aiea/Mohammad Zaman
