Este 5 de novembro marca Dia Mundial de Conscientização sobre Tsunamis com o tema “Combater a desigualdade para um futuro resiliente”.
Em mensagem sobre a data, o secretário-geral da ONU, António Guterres, lembrou que os tsunamis “são a forma mais mortal de desastre natural”.
Impacto que ecoa por gerações
Segundo ele, este fenômeno natural expõe “desigualdades profundamente enraizadas, infligindo maiores danos aos mais vulneráveis: pessoas com recursos limitados, que vivem em comunidades marginalizadas e aquelas já afetadas por um caos climático que não causaram”.
Guterres ressaltou que “o impacto de um tsunami pode ecoar por gerações”.
Atualmente, um terço da população mundial, principalmente nos países menos desenvolvidos e nos pequenos Estados insulares em desenvolvimento, não está coberta por sistemas de alerta precoce que possam avisar antecipadamente sobre um tsunami.
O líder da ONU ressaltou a iniciativa Alertas Prévios para Todos, que visa proteger a população global até 2027, dá prioridade às necessidades dos mais vulneráveis.
Desastre natural mais mortal de todos
Porém, o plano de ação requer um investimento de US$ 3,1 milhões durante os próximos quatro anos. Para Guterres, este é “um pequeno preço para proteger todas as pessoas contra os riscos climáticos em rápido crescimento”.
“Ao derrubar barreiras, combater a desigualdade e enfrentar a crise climática, podemos construir resiliência e garantir que todos tenham a oportunidade de prosperar, mesmo face aos maiores desafios da natureza”, adicionou ele.
Os tsunamis representam uma ameaça significativa para todos, mas são particularmente perigosos para certos grupos de pessoas, como mulheres, crianças, pessoas com deficiência e idosos.
O principal objetivo do Dia Mundial de Conscientização sobre Tsunamis deste ano é aumentar a discussão sobre a redução dos riscos criados pelo fenômeno e melhorar a preparação das comunidades.
Embora os tsunamis sejam pouco frequentes, podem ter consequências devastadoras. No último século, ocorreram apenas 58 tsunamis, mas que deixaram mais de 260 mil vítimas.
Em média, cada desastre causou a morte de 4,6 mil pessoas, mais do que qualquer outro desastre natural.
Fonte: ONU News – Imagem: UNDRR
