A ONU marca, neste 5 de abril, o Dia Internacional da Consciência. Há 24 anos, a data foi proclamada pela Assembleia Geral enfatizando a busca de estabilidade, bem-estar e relações pacíficas motivadas pelos direitos e liberdades fundamentais.
A resolução criando a celebração realça o fim da distinção por raça, sexo, língua ou religião. O texto favorece uma cultura de paz e consciência baseadas em valores culturais, situações ou costumes locais, nacionais e regionais.
Promovendo o desenvolvimento sustentável
Países, entidades do sistema das Nações Unidas, organizações internacionais e regionais, bem como o setor privado e a sociedade civil, são chamados a se alinharem nesse propósito.
Os eventos destacam ainda o uso de ferramentas como educação de qualidade e conscientização pública para melhor promover o desenvolvimento sustentável.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, preconiza que “todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos e são dotados de razão e consciência e devem agir uns para com os outros com espírito de fraternidade”.
Para as Nações Unidas, o combate ao flagelo da guerra exige uma ação em direção a uma cultura de paz baseada em valores, atitudes e comportamentos que reflitam e inspirem a interação social e a partilha.
Causas profundas de conflitos
A ONU enfatiza os princípios de liberdade, justiça e democracia, todos os direitos humanos, tolerância e solidariedade e desencoraja a violência com o intuito de prevenir conflitos abordando suas causas profundas.
O Dia Internacional da Consciência promove ainda o diálogo e a negociação pelo pleno exercício de todos os direitos e os meios para ampla participação no desenvolvimento social.
O conceito de cultura de paz nasceu no Congresso Internacional sobre a Paz nas Mentes dos Homens, liderado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura na Côte d’Ivoire, ou Costa do Marfim, em julho de 1989.
Desde então, a promoção é sublinhada pela comunidade internacional e inspira atividades em vários níveis e regiões coma participação da sociedade civil aspirando que se torne um “movimento global”.
Fonte: ONU News/Foto: ONU/Cia Pak
