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Coordenadoria das Mulheres realiza palestra sobre enfrentamento à violência doméstica

A Coordenadoria Estadual de Políticas para as Mulheres (CEPM) realizou a palestra “Mulheres Plurais: Das Violência às Resistências”, dentro das atividades da campanha “16 Dias de Ativismo- Ei Mermã- Nem Mais um Minuto de Silêncio”. A palestra teve como convidadas: Andréia Marreiro, Marlene Veloso, Socorro Andrade e Joseane Borges que apresentaram reflexões sobre o enfrentamento à violência doméstica.

Durante a palestra, a gerente de Enfrentamento à LGBTFOBIA da superintendência de Direitos Humanos da Sasc, joseane Alves, destacou projetos e ações do Governo em prol da diversidade de gênero no Estado. “É importante pensarmos em articulação dos comitês LGBTSQI+ nos municípios para que a mulher possa ser acolhida e fazer parte de uma rede de proteção e capacitação. Importante lembrar que as mulheres trans geralmente só têm como opção de trabalho a prostituição e precisamos reverter essa situação de forma conjunta com o Estado e movimentos sociais e por isso que lutamos lado a lado das mulheres”, disse.

Já a secretária de Juventude da Fetag, Regina Sousa, pontou as perpectivas das mulheres rurais e como é possível trabalhar em rede com as mulheres da cidade. “As mulheres do campo são as responsáveis, quase que sempre, pela produção alimentar ao tempo que sofrem violência e, muitas vezes, não conseguem denunciar por diversos fatores e precisamos trabalhar essa sensibilização de forma cotidiana e levando os serviços para mais perto delas”, destacou.

A mestra e doutoranda em Direitos Humanos e Cidadania pela UnB, professora da Uespi, fundadora do Instituo Esperança Garcia, coordenadora da pós-graduação em Direitos Humanos Esperança Garcia, Andreia Marreiro, destacou o processo histórico de opressão das mulheres negras e a importância de pensar as políticas de acesso com uma escuta ampliada ” Nós, mulheres negras, queremos ser escutadas, pois já estamos falando a muito tempo e precisamos ter esse espaço de forma qualitativa e quantitativa e quando voltamos na compreensão como se dá as opressões raciais conseguimos compreender que o feminicídio em mulheres negras é mais cruel e mais perverso porque tem o fato incluso de racismo.”

Para ter acesso ao debate acesse:
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Fonte: CEPM

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