A Campanha Nacional de Multivacinação para atualização da Caderneta de Vacinação da Criança e do Adolescente foi prorrogada em todo o Brasil até o dia 30 de novembro. Em Teresina, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) seguem recebendo pessoas de até 15 anos de idade para regularizar a situação vacinal de quem está com alguma dose em atraso.
A campanha tem por objetivo oferecer as vacinas da rotina, a fim de resgatar a população não vacinada ou com esquemas de vacinação incompletos, tanto na infância como na adolescência, visando melhorar as coberturas vacinais. “A cobertura vacinal das crianças e adolescentes em Teresina, assim como em todo o Brasil, apresentou números abaixo dos recomendados. Assim, é necessário identificar os que ainda não foram vacinados e atualizar as cadernetas”, justifica Ayla Calixto, técnica da diretoria de Atenção Básica da FMS.
Além das UBS que funcionam de segunda a sexta-feira, a FMS está disponibilizando quatro salas de vacina abertas nos fins de semana, para atender meninos e meninas cujos pais não podem ir durante a semana. São elas: UBS Parque Brasil (zona Norte), UBS Porto Alegre (zona Sul), UBS Santa Isabel (zona Leste) e UBS Renascença (zona Sudeste). O funcionamento destas unidades ocorre das 7 da manhã às 19h.
“Pedimos aos pais e responsáveis que vão aos postos e levem seus filhos”, diz Ayla Calixto, enfatizando ainda a importância de se levar a caderneta de vacinação. “Isso porque cada vacina tem sua peculiaridade, e com o cartão o profissional vai saber como administrar, o que pode dar naquele momento segundo fatores específicos”, explica a técnica.
A multivacinação é uma estratégia onde em um único momento são oferecidas as vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, facilitando assim a ida dos pais ou responsáveis ao serviço de saúde para atualização das vacinas das crianças e dos adolescentes. Ao todo, o Ministério da Saúde oferece 18 vacinas para crianças e adolescentes, cujo calendário é elaborado a partir de estudos que demonstram como uma vacina pode proporcionar o máximo de eficácia e proteção contra as doenças imunopreveníveis.
Doses administradas em intervalos inoportunos ou com número de doses insuficientes podem prejudicar o objetivo do programa de vacinação, uma vez que a proteção individual e coletiva passa a não ser alcançada e, com isso, as doenças que foram eliminadas podem retornar ou mesmo ter mudanças no seu comportamento epidemiológico, passando a acometer também adolescentes e adultos jovens.
Fonte: FMS