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Advogados do Piauí cobram descentralização da OAB

Advogados e advogadas das subseções do interior do estado cobram da atual gestão da Ordem dos Advogados do Piauí (OAB-PI) mais participação nas decisões e diálogo. Os profissionais reclamam de falta de autonomia, em especial financeira.

O advogado Ismael Paraguai, presidente da subseção de Corrente, a mais distante da capital Teresina, avalia o trabalho da seccional Piauí e aponta as dificuldades.

“Depois de seis anos aqui na subseção de Corrente ainda sentimos um certo distanciamento da seccional, apesar de termos lutado bastante pelo fortalecimento e autonomia das subseções e sofremos muito mais por conta da distância, pois estamos há quase mil quilômetros da capital, então, o nosso contato é, obrigatoriamente com a seccional, ela é que precisa ter um canal aberto, que ouça com mais cuidado e atenção os pleitos da advocacia no interior. Então, é necessário que ocorra efetivamente essa descentralização, ou seja, algumas ações precisam ter como protagonistas as subseções, com uma voz mais ativa e um aparo melhor da seccional”, afirmou o presidente.

De acordo com o advogado Kleber Curica, presidente da subseção de Picos, a maior do estado, o sentimento é de abandono. “Acredito que todas as subseções sofrem esse distanciamento, temos a sensação de sermos órfãos e viemos construindo um diálogo com os advogados da nossa subseção juntamente para fortalecer e diminuir o distanciamento com a seccional”, colocou advogado.

Os presidentes de subseções afirmam que ouvem diariamente os reclames da advocacia que atuam no interior do estado, além de cobrar uma gestão mais participativa e autonomia financeira.

Jogo do Poder

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