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Prefeitura e sindicato entram em acordo, mas empresa não libera caminhões para a limpeza pública

O prefeito de Teresina, Dr. Pessoa, se reuniu, nesta quarta-feira, 12, com o presidente do Sindicato dos Empregados de Asseio e Conservação do Estado do Piauí (CEACEPI), Jônathas Miranda, ocasião em que ficou decidido que os trabalhadores da limpeza pública da capital vão encerrar a paralisação dos trabalhos, que acontece há três. Porém, a empresa Litucera, única representante do Consórcio Teresina Ambiental (CTA), não liberou os caminhões para que os trabalhadores retornassem às suas atividades.

Diante do impasse, a Prefeitura está buscando alternativas para que os trabalhadores possam ter condições de recolher o lixo. Uma delas seria o uso de caminhões das Superintendência de Ações Administrativas Descentralizadas (SAADs).

Atualmente, 1.700 trabalhadores atuam na limpeza urbana e coleta de lixo. Somente neste ano, a empresa Litucera recebeu R$ 48 milhões do município, e, mesmo assim, tem atrasado o salário dos funcionários e também os pagamentos referentes a aluguel e combustíveis dos veículos utilizados na limpeza urbana e na coleta de lixo.

O prefeito Dr. Pessoa disse que todos os pontos foram acertados e a greve deveria encerrar hoje. “Entramos em acordo e todos os pagamentos que deixaram de ser feitos vão acontecer diretamente na conta dos trabalhadores. A prefeitura agiu de forma rápida para pôr fim a esse problema que afetou um serviço essencial. Tudo resolvido”, disse.

Ficou acordado que a prefeitura vai realizar os pagamentos atrasados, tanto dos salários quanto dos vales-alimentação, diretamente para a conta dos trabalhadores. Uma transação que será supervisionada pelo Ministério Público, Tribunal Regional do Trabalho (TRT/PI) e sindicato da categoria.

O presidente do sindicato vai, nesta manhã, a todos os pontos onde a categoria está reunida informar sobre o acordo. “Foi a forma que encontramos para resolver esta problemática, neste momento. Queremos repassar para a categoria que, até o final da semana, todos estarão com seus pagamentos, é somente uma questão de logística. A PMT vai pagar os salários e vales-alimentação até que tudo se resolva”, afirma Jônathas Miranda.

Fonte: Semcom

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