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Gervásio Santos: irmão de Kleber Montezuma afirma que o tucano tem prática de perseguir e assediar professores

O professor Gervásio Santos, candidato a prefeito de Teresina pelo PSTU, afirmou em um canal de televisão local que o seu irmão Kleber Montezuma, também candidato a prefeito pelo PSDB, tem prática de perseguir e assediar professores da rede pública municipal de ensino. O tucano foi secretário municipal de Educação e deixou o cargo para fazer campanha à prefeitura, indicado pelo prefeito Firmino Filho (PSDB).

Gervásio ironizou o fato de o irmão aparecer dançando em redes sociais. “Montezuma deve tá cansado de tanto dançar tecnobrega em sua campanha. Deve tá todo quebrado, porque não tem costume de fazer isso. Mas faz agora de forma eleitoreira para passar a imagem de simpático para a população”, disparou.

Disse Gervásio Santos que de simpático o seu irmão não tem nada. “Somos trabalhadores da educação e nós sabemos que ele tem a prática é de perseguir, de assediar e de obrigar trabalhadores a trabalharem jornadas com as tais farsas de aulas remotas, até mesmo dias de sábado e de domingo”, acusou.

Segundo o candidato do PSTU, na verdade, a educação do município precisa melhorar muito. Nós temos 70% de analfabetos, sem contar com os analfabetos funcionais. Nós temos escolas sucateadas que não têm bibliotecas, que não têm salas de aula com ar-condicionados, que não têm educação integral. Temos apenas 22% de nossas crianças nas creches”, acentuou.

Segundo ele, o irmão é o “representante dos ricos e poderosos, ‘enquanto o professor Gervásio Santos’ se mostra como a alternativa socialista, com propostas voltadas para o aumento dos impostos para a camada mais rica e criação de conselhos populares”.

“Estamos em lados opostos da luta de classe. De um lado, o Kléber vem, desde muito tempo, sendo o representante dos ricos e poderosos, dos grileiros de terra, dos empresários de transporte de Teresina e, inclusive, sendo o candidato do Bolsonaro, haja vista que o maior cabo eleitoral do Kléber é o Ciro Nogueira, que é do Centrão e dá apoio político ao Bolsonaro. Por outro lado, nós do PSTU, estamos a serviço dos trabalhadores. Então, é luta de classes. Ele, pelos ricos e patrões, e eu pelos trabalhadores e excluídos de Teresina”, destacou.

Redação

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