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Gratuidades no transporte público – Para Robert Rios, demagogias do passado precisam ser canceladas

O vice-prefeito de Teresina, Robert Rios (PSB), que também é secretário municipal de Finanças da Capital, revelou em uma de suas redes sociais, que essa nova administração municipal, comandada pelo prefeito Dr. Pessoa (MDB), encontrou um sério problema no transporte público. Para ele, há muitas injustiças, avaliando que as gratuidades, muitas delas sem necessidade, encarecem o sistema. Por conta disso, a população sofre com um sistema deficiente e que ninguém gosta, porque é caro e não atende aos anseios da população.

Para Robert Rios, o sistema precisa ser repensado e redesenhado para atender às demandas da população. O vice-prefeito, por exemplo, questiona tanta gratuidade no transporte público. Para ele, as categorias de policiais, tanto militares, civis e penitenciários, além de oficiais de Justiça, deviam ter suas passagens de ônibus custeadas pelos órgãos aos quais são ligados, através de vales-transportes. “São profissionais iguais a qualquer categoria, como os professores, dentistas, médico, operário, peão, igual a qualquer um”, exemplificou.

O vice-prefeito também questionou gratuidade de ônibus para estudantes que pagam colégios caros. Segundo ele, o acesso de graça a ônibus devia ser permitido somente a estudantes da rede pública. Em relação ao idoso, disse que somente idosos carentes deviam merecer a gratuidade, da mesma forma as pessoas com deficiência física comprovadamente necessitadas financeiramente.

E toda essa gratuidade é custeada pela prefeitura. De acordo com Robert Rios, somente neste mês de março, os empresários estão cobrando R$ 2 milhões da administração municipal, que deveria empregar esse dinheiro em investimento para a população e na geração de emprego e renda. Para ele, “essas demagogias que foram feitas no passado precisam ser canceladas”.

Os usuários de transporte coletivo de Teresina vive há mais de ano com um sistema intermitente, hora funcionando de forma precária, hora completamente paralisado. Os trabalhadores do sistema cobram cumprimento de compromissos assumidos pelas empresas, mas que não estariam sendo cumpridos, o que resulta em greves constantes da categoria. O sistema de Integração adotado pela gestão anterior não funciona mais, e a população usuária vive a incerteza de cada dia sobre transporte público da capital.

Redação

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