Além de zerar ilegalmente contracheques por quatro meses seguidos de professores, incluindo os premiados pelo Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), o prefeito Firmino Filho (PSDB) agora decidiu cancelar assistência à saúde desses profissionais, que estão em greve desde março deste ano reivindicando direitos assegurados. A denúncia é do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm), que realizou assembleia geral na última sexta-feira (6) para avaliar o movimento paredista.
“A categoria espera desde janeiro deste ano uma simples resposta do prefeito Firmino Filho sobre o início do calendário de reuniões solicitado pelo sindicato. Infelizmente, a resposta do prefeito foi a truculência de sempre, acrescentando uma atitude desumana, zerando os contracheques por 4 meses de professores que receberam a mais alta premiação do Ideb, criado pela própria Prefeitura. Agora, Firmino mandou cancelar a assistência à saúde de quem está em greve. Um crime absurdo”, acusa o Sindserm.
De acordo com coordenador da entidade, Sinésio Soares, cinco professoras foram constrangidas e humilhadas em clínicas e hospitais, e tiveram que recorrer ao sindicato, que garantiu o atendimento acionando a assessoria jurídica. “A partir de agora, o Sindserm irá registar Boletim de Ocorrência, caso seja negado o atendimento à saúde. Um ataque brutal e nojento que tenta destruir a qualquer custo a greve, que permanece dentro da legalidade”, afirmou o coordenador.
“Dezenas de professoras que lutam por seus direitos e decidiriam continuar em greve obtiveram a premiação máxima do Ideb, que é tão utilizado indevidamente pelo candidato de Firmino [Kleber Montezuma] na campanha eleitoral. Nada disso mais importa. O importante é massacrar quem ousar lutar.
Veja abaixo exemplos de contracheques zerados sem autorização da Justiça:
Redação