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Coordenadoria da Mulher lança campanha de Carnaval “Só se eu quiser…#nãoénão – Fica em Casa”

A Coordenadoria Estadual de Políticas para as Mulheres (CEPM) lança a campanha para o período de Carnaval “Só se eu quiser…#nãoénão – Fica em Casa”. Em 2022, a fim de evitar aglomerações no período carnavalesco, o governador Wellington Dias assinou o decreto nº 20.525,  que determina a suspensão de festas e eventos pré-carnavalescos e o Carnaval, em ambientes abertos ou fechados promovidos por órgãos públicos ou iniciativa privada.

Com a campanha “Só se eu quiser… #nãoénão. Fica em Casa”, a CEPM visa informar à sociedade sobre a importância de permanecer em domicílio e sem aglomerações durante a pandemia, além de enfatizar a necessidade do respeito a todas as mulheres e de denunciar qualquer violência, seja física, psicológica, moral ou patrimonial. Além disso, a iniciativa tem como objetivo divulgar os números dos telefones da rede de  Enfrentamento à Violência Doméstica: Centro de Referência Francisca Trindade: (86) 99433-0809; Polícia Militar: 190; Delegacia de Flagrante de Gênero: (86) 3216-5042; Patrulha Maria da Penha: (86) 99414-8857; e orientar que todas as pessoas baixem e acessem o aplicativo  Salve Maria.

Durante o Carnaval em casa,  a Lei da Importunação Sexual (Lei 13.718/18), que consiste punir atos libidinosos como toques no corpo, tentativa de beijo sem o consentimento da mulher continua em vigor e o acusado poderá ter pena de um a cinco anos de  prisão. Portanto, se a vítima não consentiu em qualquer situação, é crime. Se a vítima não teve a oportunidade de se manifestar, é crime.

É importante que as mulheres saibam que  importunação sexual difere de assédio sexual em termos jurídicos, mas se aproximam no linguajar popular. O segundo é caracterizado por uma relação de hierarquia e subordinação entre a vítima e o próprio agressor, como chefe e uma funcionária ou um professor e uma aluna.

A Coordenadoria da Mulher por meio da campanha “Só se eu quiser #NãoéNão. Fica em Casa” informa que as políticas de acolhimento às mulheres não param durante o ano, ao mesmo tempo que convida a sociedade a aproveitar a manifestação cultural carnavalesca sem violência contra a mulher, mas se presenciar ou sofrer qualquer violência, é preciso denunciar, pois existe uma rede de apoio.

Fonte: CEPM

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