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Contrato da PPP do Aeroporto de Parnaíba será assinado nessa segunda (14)

Na próxima segunda-feira (14), às 10h30, na sede da ZPE de Parnaíba, será assinado o contrato da parceria público-privada (PPP) do Aeroporto de Parnaíba para a gestão do equipamento. O vencedor da licitação foi o Consórcio SBPB, composto pelas empresas Cedarwood Investimentos S.A. (CWI) e a empresa TR Saeculum Participações LTDA. A concessionária ficará responsável pela administração, conservação, implantação de melhorias e operação aeroportuária pelos próximos 32 anos e a previsão de investimento no projeto é de mais de R$ 150 milhões.

Parnaíba é a segunda maior cidade do Piauí, com polos geradores de viagens, como universidades, hospitais, centros de tecnologia e áreas de produção agrícola e industrial. O município se destaca, principalmente, pelo turismo na região da Rota das Emoções que inclui, além do Piauí, cidades do Ceará e Maranhão.  O município ainda é a porta de entrada para o Delta do Parnaíba, o único das Américas em mar aberto.

A infraestrutura prevista no projeto de PPP deve ampliar a capacidade de transporte de cargas com um novo terminal e possibilitará a criação de rotas internacionais, além de potencializar a geração de emprego e renda da região, já que o aumento da movimentação turística também gera maior demanda de hotéis, restaurantes, passeios e comércio, criando mais oportunidades de negócios.

Segundo Viviane Moura, superintendente do Programa de PPP Piauí, o aeroporto de Parnaíba passará por uma intervenção física, principalmente no terminal de passageiros e pátio de manobras, para adaptá-lo e colocar o equipamento dentro do padrão internacional. “O que vai mudar, principalmente, no aeroporto é essa gestão que será mais especializada e vocacionada, e que tem profissionalmente esse intuito que é trazer mais voos para o Piauí”, explica a gestora.

O aeroporto fica próximo de uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE) e pode ser utilizado na importação de insumos, assim como na exportação da produção, e algumas cargas poderiam ser movimentadas até o aeroporto, como farmacêuticos e outros produtos com valor agregado elevado.

Fonte: Suparc

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