Uespi abre inscrições para o I Simpósio de Geodiversidade do Território Serra da Capivara

Estão abertas as inscrições para o I Simpósio de Geodiversidade do Território Serra da Capivara, organizado pela Universidade Estadual do Piauí (Uespi), Campus Professor Ariston Dias Lima, em São Raimundo Nonato. O simpósio, que discutirá os principais aspectos da geodiversidade do território, oferecerá certificado e dispõe de 80 vagas. As inscrições são realizadas de forma on-line, até que seja atingido o limite de vagas.

Com a temática “Diversidade abiótica, valores, usos e ameaças”, o evento será realizado nos dias 9 e 10 de outubro, das 8h às 18h, no mesmo mês em que se celebra o Dia Internacional da Geodiversidade (6 de outubro). Na quarta-feira (9), será a abertura e a apresentação do evento, além da realização de palestras com professores e pesquisadores da Uece, UFC, Uespi e Defesa Civil. Na quinta-feira (10), os palestrantes serão professores da Uespi, um guia de turismo e também haverá uma visita ao Museu da Natureza.

O evento científico é uma iniciativa da professora Helena Vanessa, que aborda a temática em seu mestrado e tem inúmeras publicações sobre o assunto. “A coordenadora de geografia e os alunos abraçaram a ideia”, destacou o aluno Maikon. Segundo ele, o evento é importante, pois traz uma contribuição para a comunidade acadêmica e externa, mediante uma temática que necessita de discussões e diálogo.

O objetivo do simpósio é debater e aprofundar o conhecimento sobre os diversos aspectos da geodiversidade da região, abordando a natureza abiótica, o relevo, os fósseis e outros elementos geológicos que compõem a Serra da Capivara. Além disso, destacar esses temas é de grande importância, pois a primeira edição do simpósio busca contribuir para que eles ganhem mais visibilidade.

A coordenadora do evento, professora Helena Vanessa, disse que existe um espaço a ser preenchido em relação às potencialidades da geodiversidade do Território Serra da Capivara. “O que se observa são discussões em outro viés, como sobre a biodiversidade, aspectos sociais, culturais e arqueológicos do território, deixando de lado a geodiversidade”, frisa Vanessa.