Teve início, nesse sábado (26), uma jornada acadêmica para muitos piauienses na primeira turma do Curso de Tecnologia em Energias Renováveis, da Universidade Aberta do Piauí (Uapi). O novo curso reforça o compromisso do Governo do Estado com a inovação e a sustentabilidade, destacando o Piauí como um polo na produção de energias eólica, solar e, agora, na transição para o hidrogênio verde como alternativa sustentável.
A aula magna foi ministrada pelo professor Juan Aguiar, que coordena o curso. Na oportunidade, ele abordou o tema “Piauí – A Nova Fronteira Energética.”
Os estudantes presentes nos polos de matrícula acompanharam a aula transmitida via mediação tecnológica pelo Canal Educação. Foram apresentados conteúdos essenciais para capacitação no setor energético, como matemática, física, línguas, legislação, normas de segurança do trabalho e gestão empresarial; além das disciplinas específicas para atuar no projeto, instalação, operação e manutenção de sistemas de energias renováveis em áreas comerciais e residenciais. Com essa formação, o Piauí contará com profissionais aptos a desenvolver projetos sustentáveis e a promover inovação tecnológica, aproveitando o potencial das energias renováveis disponíveis no estado.
O secretário Washington Bandeira destacou o potencial transformador do curso para os estudantes. “Temos como meta prioritária do Governo do Piauí a adequação dos cursos do ensino superior às demandas produtivas regionais, para que possamos promover a inserção eficiente dos nossos alunos em áreas como energias renováveis. O curso está alinhado a uma área com alta demanda de empregabilidade e, portanto, eles terão suas vidas transformadas por essa formação superior de qualidade”, afirmou o gestor.
O coordenador do Curso de Tecnologia em Energias Renováveis da Uapi/Uespi, Juan Aguiar, destacou como a oferta do curso atende a uma demanda crescente no estado. “Hoje, o Piauí é o terceiro maior produtor de energia solar do país, e nossas cidades competem com as maiores geradoras de energia. Nossos alunos já terão diversas oportunidades de estágio desde o início do curso”, afirmou o professor.
Daniela de Carvalho Costa, de 27 anos, faz parte da primeira turma do curso. Ela é de Simões, polo onde se qualificará. “O nosso estado é rico em energias renováveis e na região onde moro há vários parques de energia eólica e solar, que vêm gerando muito desenvolvimento local. Minha expectativa é transformar ainda mais a minha realidade de forma positiva”, apontou a aluna.
Com uma graduação em Licenciatura em História, Daniela investe na qualificação em uma nova área com alta demanda no mercado. “Busco, por meio desse curso, aprimorar-me profissionalmente para que eu possa ocupar uma posição nesse mercado de trabalho. A formação em tecnólogo permite uma ampla atuação, o que me enche de entusiasmo”, celebrou a estudante.
Sobre o curso
As aulas do Curso de Tecnologia em Energias Renováveis são oferecidas nos polos de Teresina, Simões, Ribeira do Piauí, São Gonçalo do Gurguéia, Ilha Grande do Piauí e Guadalupe, com 50 vagas em cada polo, beneficiando cerca de 300 estudantes.
Com duração de cinco semestres e carga horária total de 2.200 horas (equivalente a dois anos e meio), o curso é ofertado de forma estratégica para atender à demanda por profissionais capacitados nas regiões com empreendimentos de energias renováveis.
Oferecido pela Universidade Aberta do Piauí, este curso é fruto de uma parceria estratégica entre a Secretaria da Educação (Seduc), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi) e a Universidade Estadual do Piauí (Uespi), reforçando o compromisso dessas instituições com uma formação sólida, focada em tecnologia e atividades de pesquisa e extensão.
Para os interessados que desejam investir na forma em tecnólogo em energias renováveis, o início de novas turmas está previsto para 2025.
Ao ofertar o curso, o Piauí passa a atender à demanda crescente de produção de energias renováveis, tanto no aspecto econômico quanto no ambiental, atraindo investidores, promovendo a instalação de parques de energia limpa e fortalecendo um ecossistema favorável ao desenvolvimento sustentável.
Fonte: Semec/Uapi