A Prefeitura de Teresina, através da Agenda Teresina 2030, vinculado à Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação (Semplan), participou nesta segunda-feira (18), do CSW68 – 68ª sessão da Comissão sobre o Estatuto da Mulher, o maior encontro anual da ONU sobre igualdade de gênero e empoderamento das mulheres.
A presença acontece através do coordenador da Agenda Teresina 2030, Leonardo Madeira, que integrou um webinar com o tema “Construindo Cidades Resilientes e Prevenindo Catástrofes: a centralidade da perspectiva de gênero, raça e etnia para promover a justiça climática”. O objetivo da apresentação é divulgar as iniciativas e experiências na área de justiça climática de Teresina e trocar informações com outros gestores.
“Temos muitas iniciativas em andamento. Teresina tem grandes desafios, mas também oportunidades. Desejamos ser referência para o mundo na promoção da justiça climática e enfretamento dos efeitos danosas dessa emergência que vivemos. Políticas públicas de adaptação são urgente, especialmente para quem está em situação de extrema vulnerabilidade, como as mulheres da zona Norte da capital ”, Afirma Leonardo.
O Evento tem o objetivo de dialogar sobre a importância de incorporar a proteção dos direitos das meninas e mulheres na elaboração dos orçamentos públicos para mitigar os efeitos da emergência climática, especialmente no contexto em que eventos extremos, como o aquecimento global e as tragédias climáticas, impactam tanto a prestação de serviços públicos essenciais e dados de mortalidade materna.
O webinar teve a participação da Prefeitura de Teresina, de integrantes da Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA Brasil/ONU), como Luana Silva, Oficial de Programa de Gênero, Raça e Etnia, Patrícia Silva, assessora de programas de iniciativa afrodescendentes, e Pedro Pio, consultor UNFPA Brasil sobre emergências climáticas.
A Agenda Teresina 2030, viculada à Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação, é parceira do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA Brasil/ONU) no desenvolvimento de pesquisa que analisa os efeitos da crise climática em mulheres.
“Este diálogo e os dados apresentados sobre Teresina, bem como o trabalho que vem sendo realizado pelo município, nos motiva a conhecer mais as estratégias locais que vem sendo adotadas. Entendo que tais experiências são muito importantes a nível global e precisamos compartilhar isso. Percebemos que Teresina possui muitos desafios a serem trabalhados e superados. Agradecemos ao Leonardo Madeira por esta explanação tão importante neste evento”, finalizou Patrícia Silva, Assessora de programas da Iniciativa para afrodescendentes, divisão de políticas e estratégias do UNFPA.
Pesquisa
A Agenda Teresina 2030 e o UNFPA/ONU iniciaram a coleta dos dados que nortearão a pesquisa sobre os impactos da crise climática sobre as mulheres de Teresina. Serão medidos indicadores sociais, violência, saúde e educação e analisados conforme os dados de incidência intensa de calor, arboviroses e riscos de inundação, deslizamentos e alagamentos trazidos no Plano de Ação Climática de Teresina, lançado em setembro do ano passado.
Essa pesquisa tem como objetivo a análise aprofundada sobre como esses indicadores tem sido determinantes para as condições de vida de mulheres, especialmente gestantes e seus bebês. A partir disso, a SEMPLAN vai poder elaborar políticas públicas que promovam justiça climática, beneficiando esse público vulnerável.
Fonte: PMT