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Reino Unido recebe 51 países para discussões sobre o clima antes da COP26

Londres, 24 Jul 2021 (AFP) – O Reino Unido recebe neste domingo (25) ministros do Clima e Meio Ambiente de 51 países para conversas “cruciais” sobre o clima antes da cúpula COP26 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática de 2021) de novembro em Glasgow.

O ministro britânico Alok Sharma, presidente da COP26, conduzirá a reunião de dois dias, que, segundo Londres, abordará “questões-chave a serem resolvidas” na cúpula.

Sharma “buscará construir um consenso e esboçar as principais linhas das decisões que espera que sejam tomadas em Glasgow”, segundo nota divulgada pelo governo britânico.

Os Ministros do Meio Ambiente e do Clima dos Estados Unidos, Índia e China serão alguns dos participantes do encontro a portas fechadas, que terá participação virtual e presencial.

Esta é a primeira reunião ministerial presencial desse tipo em mais de 18 meses.

“Estamos enfrentando tempos perigosos para nosso planeta e a única maneira de salvar seu futuro é os países estarem na mesma página”, disse Sharma.

“O mundo estará atento para ver se nos reunimos em Glasgow e fazemos o que for preciso para mudar as coisas nesta década decisiva”, acrescentou.

Para o ministro britânico, “é essencial trabalharmos juntos, encontrarmos um terreno comum e delinearmos coletivamente como vamos construir um futuro mais verde e brilhante para nossos filhos e gerações futuras”.

O histórico Acordo de Paris (COP21) deve ser desenvolvido em reuniões como a de Glasgow, e seu principal objetivo é limitar o aumento da temperatura média a menos de 2ºC, e a 1,5ºC se possível.

O evento explorará temas como financiamento do clima, esforços de adaptação às mudanças climáticas e a finalização do “livro de regras” para a implementação do Acordo de Paris.

Espera-se a presença de negociadores de 196 países e da União Europeia, além de empresas, especialistas e líderes mundiais.

O enviado dos EUA para o clima, John Kerry, enfatizou esta semana que a cúpula marcou um “momento decisivo” para o mundo “controlar a mudança climática”. “Em pouco mais de 100 dias, podemos salvar os próximos 100 anos”, acrescentou.

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