Teresina foi a segunda cidade do Brasil selecionada pela Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades para elaboração do Plano Municipal de Redução de Riscos, documento norteador de toda a política pública que o município passará a adotar na gestão de risco de desastres.
A ação está sendo conduzida pela Agenda Teresina 2030, vinculada à Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação, em parceria com a Defesa Civil Municipal. Na manhã desta quarta-feira (09), uma reunião entre diversos órgãos do município alinhou a participação de cada um na construção coletiva do documento.
A Prefeitura constituirá uma equipe técnica com apoio do SGB – Serviço Geológico do Brasil para atualizar o mapeamento das áreas de risco em toda a cidade e, com base nesses dados, construir o documento. Técnicos do SGB e Ministério das Cidades estarão em Teresina nos próximos dias para iniciarem, junto com a equipe da Agenda Teresina 2030 e da Defesa Civil Municipal, o diagnóstico e levantamento atual das áreas de risco.
“As catástrofes e problemas decorrentes da crise climática tendem a se agravar e isso levou o governo federal a propor medidas de prevenção. O governo escolheu cidades que teriam condições de receberem um planejamento desse tipo e que possam servir de modelo para as demais. E mais uma vez a Prefeitura de Teresina está na vanguarda”, afirma Leonardo Madeira, coordenador da Agenda Teresina 2030.
O plano conterá relatórios de comunicação de risco, das etapas e das áreas mapeadas. O comitê, instituído por meio de decreto municipal, passará a discutir periodicamente a formatação desse documento. Integrarão esse comitê as Secretarias de Planejamento e Coordenação; de Assistência Social, Cidadania e Políticas Integradas; de Políticas Públicas para Mulheres; Defesa Civil Municipal; Fundação Municipal de Saúde; Saads; Procuradoria Geral do Município; de Desenvolvimento Urbano e Habitação; de Desenvolvimento Econômico; de Governo; de Meio Ambiente; de Educação e Câmara Municipal de Teresina.
O secretário municipal de Defesa Civil, Marcos Vinícios, destaca a importância da união de esforços. “Uma situação de desastre necessita de resposta rápida, recursos humanos e financeiros e a Defesa Civil não tem condições de enfrentar o problema sozinha. Por isso é importante a participação de todos na formatação desse plano”, diz.
Fonte: PMT