Com o isolamento social necessário devido à pandemia do novo coronavírus, o trabalho remoto ou home office se tornou o padrão e as reuniões virtuais, por meio de aplicativos de conversa por vídeo, ficaram cada vez mais comuns. De acordo com pesquisas, 43% das empresas brasileiras estão utilizando o modelo. E na administração pública não é diferente: as secretarias do Governo do Piauí, por exemplo, já realizaram mais de 11 mil videoconferências desde março do ano passado.
O sistema usado pelas secretarias estaduais é o Cisco Webex, plataforma de videoconferência de alta qualidade de imagem e som disponibilizada pela Piauí Conectado em parceria com a Cisco e a Agência de Tecnologia da Informação do Estado (ATI). Com a medida, os servidores podem trabalhar de casa, respeitando as recomendações de isolamento social. Só no mês de abril deste ano, 41.856 pessoas participaram de reuniões on-line na plataforma.
Para o diretor-presidente da SPE Piauí Conectado, Emerson Silva, a continuidade do serviço público é essencial para a prestação de serviço à população. Ele explica que, atualmente, é o teletrabalho que garante a operação dos órgãos estaduais. “A ferramenta tem ajudado a dar celeridade ao serviço das secretarias, que não podem parar neste período tão delicado de pandemia”, ressalta.
Os órgãos estaduais que mais fizeram reuniões on-line no mês de abril deste ano foram a Secretaria da Educação (Seduc) (388), a Secretaria do Planejamento (Seplan) (290), a Secretaria da Saúde (Sesapi) (168), a Secretaria da Segurança Pública (SSP) (134) e a Superintendência de Parcerias e Concessões (Suparc) (106).
A superintendente da Suparc, Viviane Moura, comenta que essa tecnologia vem tendo um papel fundamental na quebra de barreiras e adaptação ao trabalho remoto. “Passamos por um processo de aproximação de pessoas através dessas plataformas on-line. Reuniões virtuais se tornaram a principal ferramenta de trabalho, de qualquer lugar do mundo conseguimos “nos encontrar” e até ganhamos tempo por não precisarmos estar nos deslocando”, aponta.
(CCom)