Desde 2012, a Secretaria Municipal de Educação (Semec) desenvolve o Programa Cidade Olímpica Educacional (COE) a fim de oportunizar aos alunos com desempenho acima da média situações de aprendizagens diferenciadas, visando à preparação para participação em competições acadêmicas de alto nível e reconhecimento nacional.
O COE atende aos sábados, das 8h às 12h, no Centro de Formação Professor Odilon Nunes (Cefor), na zona Norte de Teresina, 330 alunos do 6° ao 9° ano do Ensino Fundamental que estudam em escolas da Rede Municipal de Educação. Os estudantes recebem aulas das disciplinas de matemática, língua portuguesa, física, química, ciências, astronomia e robótica.
A coordenadora do COE, professora Elinalva Barbosa, explica que os participantes do programa deste ano foram selecionados através de um teste realizado no final de 2023. “Primeiramente, os discentes são selecionados pela própria escola e depois fazem o processo seletivo. Após a aprovação no teste, os estudantes participam de aulas-oficinas, que se caracterizam por uma aprendizagem ativa, na qual o aluno participa diretamente do método de ensino e aprendizagem, sendo o protagonista desse processo”, esclarece.
O COE conta com coordenadores setoriais em todas as disciplinas que o programa abarca. Os profissionais ficam responsáveis pelo ensino e aprendizagem dos estudantes, onde eles acompanham o desempenho dos discentes e auxiliam diretamente o professor no processo ensino.
Em 2024, 150 integrantes do Cidade Olímpica participaram da Olimpíada Canguru de Matemática. Ao todo, quatro turmas de matemática e uma turma de física realizaram a prova. No mês de maio, os discentes do COE participarão da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) e da Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG), que é uma olímpiada prática na qual os estudantes produzem foguetes com garrafa pet e depois fazem o lançamento.
“Proporcionamos aos nossos alunos uma abordagem de ensino que evidencie os talentos e aptidões. O acompanhamento direto é uma grande marca e um diferencial do Cidade Olímpica, que permite os professores conhecerem e trabalharem os assuntos de maneira assertiva. Buscamos lançar na sociedade estudantes de excelência para o ensino médio, o ensino superior e para a sociedade”, finaliza Elinalva.
Fonte: Semec