Teresina recebeu, nesta quinta-feira (27), o diálogo transversal sobre o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência “Viver sem Limite 2” e a oficina participativa do Sistema Nacional de Avaliação da Deficiência. A abertura do evento, ocorreu, no Hotel Blue Tree Towers, com a presença de diversas autoridades do poder público, entidades de atendimento às pessoas com deficiência e profissionais da área.
O plano é coordenado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, por meio da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, e no Piauí conta com a parceria da Secretaria de Estado para Inclusão da Pessoa com Deficiência (Seid).
Durante o evento, o secretário da Seid, Mauro Eduardo, relembrou os avanços conquistados por meio da primeira versão do “Viver sem Limite” e falou sobre as expectativas para a elaboração do novo plano. “A gente vê a importância do plano coordenado pelo Ministério dos Direitos Humanos, mas que engloba outros 11 ministérios. Eu tenho certeza que o Plano ‘Viver sem Limite 2’ também trará grandes ações que possam melhorar a vida das pessoas com deficiência na área da educação, acessibilidade, assistência social, saúde, ou seja, será uma união de esforços de todos os ministérios e o Piauí também estará presente na construção deste plano”, afirmou.
De acordo com o coordenador do “Viver sem Limite 2”, Antônio José do Nascimento, o Governo Federal determinou a elaboração do Plano em maio deste ano, com o prazo de 120 dias para envio das propostas para a Casa Civil. “Estamos percorrendo todo o país por meio de uma consulta pública participativa, que também é feita de forma on-line, onde estamos realizando esses diálogos com o objetivo de colher as sugestões de pessoas com deficiência e de profissionais e entidades que atuam nesta área”, relata.
O diálogo transversal ocorreu no turno da manhã e o objetivo foi debater ideias para a construção coletiva e participativa da população para a elaboração do Plano. O “Viver sem Limite 2” visa promover os direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais das pessoas com deficiência e de suas famílias.
A programação segue no turno da tarde, com a Oficina Participativa do Sistema Nacional de Avaliação da Deficiência, que tem como objetivo disseminar informações, com intuito de traduzir e construir conhecimentos de forma interativa de pessoas com deficiência, suas representações, gestores e sociedade civil, sobre o processo de regulamentação e a proposta de implementação do sistema.
Fonte: Seid