O primeiro comício de campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta quinta-feira (18), em Belo Horizonte (MG), terá um grupo de integrantes do Comando de Operações Táticas (COT), unidade de elite da Polícia Federal (PF) usada em situações de alto risco, snipers posicionados em pontos estratégicos, agentes à paisana e monitoramento do local por drone.
A Polícia Militar, a Guarda Municipal e o Departamento de Trânsito de Minas ajudarão na segurança e no trânsito nas proximidades do local do evento, de acordo com informações publicadas nesta quarta-feira (17) pelo jornal O Globo.
No dia 5 de agosto, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo (SP), recebeu uma ligação anônima de uma pessoa que disse que haveria uma explosão no local quando o ex-presidente estivesse presente durante o lançamento do livro “Quatro décadas com Lula: O poder de andar junto”, de Clara Ant, assessora especial do petista. Horas antes de Lula chegar ao evento, agentes e peritos da PF fizeram olharam cada um dos pavimentos do prédio e no perímetro próximo. Os policiais descartaram todo tipo de objeto suspeito.
Também no começo deste mês, durante viagens de Lula ao Nordeste, a PF identificou um grupo de WhatsApp no qual um dos integrantes descreveu um plano de como executar um ataque e explica como sair sem ser identificado após o atentado. Investigadores descobriram que o suspeito estava em outro estado, distante do evento do qual o ex-presidente participaria.
Mais ameaças
As lideranças brasileiro-árabes de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, que apoiam a chapa entre Lula e o seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), receberam ameaças pela internet e adiaram um evento em favor da chapa.
Em nota, as lideranças afirmaram que os “direitos à vida e à liberdade estão acima das divergências e devem ser defendidos por todos”.
Fonte: Folha de S. Paulo