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OMS marca Dia Mundial de Combate à Hanseníase

Brasil, Índia e Indonésia registraram 10 mil infecções por ano

A Organização Mundial da Saúde, OMS, o Dia Mundial de Combate à Hanseníase ou Lepra neste último domingo do mês de janeiro.

O Dia é uma oportunidade para chamar a atenção para a doença e promover o fim dos estigmas e discriminações contra as pessoas que vivem com a enfermidade.

Diagnóstico precoce e preconceitos

Este ano, o tema é Una-se, Aja e Elimine. Para isso, a agência da ONU propõe um compromisso global com governos, agentes de saúde, sociedade civil, comunidades e indivíduos.

Os organizadores também pedem uma ação imediata com medidas de proteção, informação pública, diagnósticos precoces, prevenção, tratamento e autonomia para pessoas que são afetadas pela lepra. Todos os passos são essenciais para interromper a transmissão da doença.

A eliminação é o objetivo claro de acabar com a hanseníase com parcerias que invistam em diagnósticos, tratamentos e disseminação pública.

Sudeste da Ásia lidera prevalência

A lepra é uma infecção crônica causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que é transmitida por contatos com o nariz e boca e contato frequente com casos não tratados. A doença afeta a pele e nervos periféricos, a mucosa, vias respiratórias e os olhos. Se não for cuidada pode evoluir com deficiências permanentes.

A hanseníase tem cura com medicamentos. A maioria dos casos vem do sudeste da Ásia.

Brasil, Índia e Indonésia com 10 mil casos por ano

Conhecida como uma das doenças tropicais negligenciadas, ela está presente em 120 países como 200 novos mil casos notificados todos os anos.

A redução tem sido gradual. Em 2023, Brasil, Índia e Indonésia continuaram a reportar mais de 10 mil novos casos.

As outras 12 nações mais afetadas são: Bangladesh, República Democrática do Congo, Etiópia, Madagascar, Moçambique, Mianmar, Nepal, Nigéria, Filipinas, Somália, Sri Lanka e Tanzânia.

Fonte: ONU News – Imagem: UN Photo/Tim McKulka

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