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Leilão de arroz garante alimento na mesa dos brasileiros, afirma presidente da Conab

O presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, anunciou em entrevista coletiva o sucesso do leilão de 300 mil toneladas de arroz.


Arte do arroz comprado pelo governo virá com o preço / Divulgação Conab

Conforme Pretto, a Advocacia Geral da União (AGU) conseguiu derrubar oito liminares que tentavam impedir o leilão. Os advogados usaram o argumento de que o estoque não supria a demanda e a população mais pobre ficaria sem poder comprar o produto, “alimento básico dos brasileiros junto com o feijão”.

Defesa dos produtores

Além de proteger os consumidores, a política de regulação que será retomada pela Conab também protege os produtores, argumentou ele. E lembrou de que na safra passada o preço do milho havia caído quase metade do custo de produção, e foi comprado pelo governo por um preço mínimo que garantiu a manutenção dos agricultores e suas famílias. “Hoje estamos distribuindo aquele milho para os criadores de aves, suínos e até bovinos por um preço que garanta ao abastecimento de proteína a população”, salientou.

Afirmou ainda que “o governo sempre estará segurando a mão dos agricultores fazendo com que permaneçam produzindo a garantindo a alimentação da população trabalhadora”. No próximo dia 13, segundo ele, será feita a nova previsão de safra.

Uso político

Pretto disse também que as oito liminares para impedir o leilão foram feitas com o objetivo de politizar a situação. Mas foram derrubadas pelo governo que já lançará um novo edital de importação para as 36 mil toneladas que faltaram. “Além das liminares foram criadas desinformações em fake news sobre a qualidade do arroz a ser importado. As barreiras sanitárias utilizadas pelo governo são rígidas e o produto terá qualidade.”

O presidente da Conab e os técnicos presentes na coletiva não souberam informar de onde será importado o arroz. A compra será feita pelas duas empresas que fizeram ofertas no leilão, “e só saberemos a sua origem quando ele chegar aos depósitos para ser embalado”. Argumentou ainda que a importação de 300 mil toneladas representa o consumo de menos de 15 dias no país. “Portanto não será nenhuma ameaça aos produtores.”

Fonte e imagem: Brasil de Fato

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