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Itália prorrogará uso obrigatório de máscara em locais fechados

O governo da Itália vai prorrogar até 15 de junho o uso obrigatório de máscaras em determinados locais fechados, como transportes públicos, cinemas e teatros.

O anúncio foi feito hoje pelo ministro italiano da Saúde, Roberto Speranza, que deve editar um decreto sobre o assunto nas próximas horas.

“As máscaras continuarão obrigatórias até 15 de junho no transporte público local e de longa distância, em espetáculos em cinemas, em teatros e para todos os eventos e competições esportivas em locais fechados”, disse Speranza durante um congresso em Roma.

A prorrogação também valerá para hospitais e asilos, mas isentará bares, restaurantes e lojas. “Em todos os outros locais de trabalho, sem distinção entre público e privado, a máscara será apenas fortemente recomendada”, reforçou o subsecretário do Ministério da Saúde, Andrea Costa.

O uso compulsório de proteção facial em locais fechados expirava no início de maio, e havia esperança em setores da economia e em alguns partidos de que o governo italiano pudesse acabar com a obrigatoriedade.

“A escolha de ser o único país europeu que obriga o uso de máscara por lei parece fruto da deriva ideológica do ministro Speranza”, reclamou nesta quinta o deputado de extrema direita Francesco Lollobrigida, do partido Irmãos da Itália (FdI).

Esta também é a última semana de vigência do certificado de vacinação, cura ou testagem contra a Covid em quase todos os lugares. A partir de maio, o chamado passe verde será exigido apenas em hospitais e asilos, que são os locais de maior risco.

A Itália contabiliza 16,3 milhões de casos e pouco mais de 163 mil mortes desde o início da pandemia. As médias de contágios e óbitos têm oscilado ao longo dos últimos meses, mas o país soma 1,2 milhão de pessoas atualmente infectadas, o que contribuiu para a decisão de manter o uso obrigatório de máscara em determinados locais.

“Ainda estamos na pandemia e atravessamos agora uma fase crucial, mas temos os meios para administrá-la”, disse Speranza.

Fonte: Ansa

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