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Israel ataca Irã, mas não causa vítimas ou danos significativos, segundo mídia

Israel fez ataques contra o Irã, na noite desta sexta-feira (19), horário local, mas não teria deixado vítimas ou danos substanciais, de acordo com a imprensa estrangeira. O ataque ocorre seis dias após o lançamento de 300 drones e mísseis iranianos sobre o país de Benjamin Netanyahu, no último sábado (13).

A origem do ataque, no entanto, ainda não foi confirmada. Fonte militar estadunidense ouvida pela CNN, no entanto, confirmou a autoria e afirmou que os ataques diretos entre os dois países estariam encerrados. 

O porta-voz da agência espacial iraniana, Hossein Dalirian, escreveu em seu perfil no X (antigo Twitter) que “vários pequenos drones foram abatidos com sucesso pela defesa aérea do país”.  Ele também chamou o ataque de “fracassado”.

“Parece que a mídia estadunidense sonhou que Israel atacou o Irã. Pelo contrário, um ataque fracassado com alguns quadricópteros, que acabou com o abatimento de alguns drones, não é considerado um ataque em nenhum lugar do mundo”, escreveu Dalirian. 

Os Estados Unidos já afirmaram que não estão envolvidos no ataque. Além do Irã, a Síria também foi alvo de mísseis contra as bases de defesa área. O país responsabilizou Israel pelo ataque, que até o momento não se pronunciou. 

Na quarta-feira (17), o Irã havia afirmado que qualquer ataque de Israel teria resposta expressiva. Agora, após o ataque desta sexta-feira, o embaixador do Brasil no Irã, Eduardo Gradilone Neto, orientou que a comunidade brasileira faça o estoque água e alimentos. “Os brasileiros estão sendo informados. E nós estamos avaliando. Ontem [18], nosso adido de Defesa nos alertou sobre as possibilidades de ataques nesses lugares. Cabe agora ver quais foram os danos”, disse Gradilone à CNN Brasil. 

Na mesma linha, nesta quinta-feira, o secretário-geral da ONU, António Guterres, falou em uma possível “escalada perigosa” entre Israel e Irã. “Um erro de cálculo, uma falha de comunicação, um erro, poderia levar ao impensável. Um conflito regional em grande escala que seria devastador para todos os envolvidos”, afirmou ao Conselho de Segurança da ONU. 

Fonte: Brasil de Fato/Edição: Rodrigo Durão Coelho/Imagem: X

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