O inquérito policial que investiga novas ameaças de morte contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deve ser encaminhado à Corte Suprema quando for concluído. Fontes ligadas à investigação indicam que o caso está relacionado aos atos antidemocráticos e possui conexão com outros processos em curso no STF sobre o mesmo tema.
Em novembro, a Polícia Federal (PF) enviou ao STF um relatório detalhado sobre uma tentativa de golpe de Estado que incluiria o assassinato de Lula, do ministro Alexandre de Moraes e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Entre os indiciados no esquema está o ex-presidente Jair Bolsonaro. Moraes, que é o relator desses casos, mesmo sendo uma das possíveis vítimas, deve continuar conduzindo as investigações. No STF, prevalece a leitura de que tais ataques têm como alvo não apenas as autoridades, mas a democracia brasileira como um todo.
Novo plano de atentado
As novas ameaças, investigadas pela Polícia Civil do Distrito Federal em colaboração com a PF, teriam como objetivo a execução de um ataque com explosivos, granadas e fuzis utilizados por atiradores de elite. De acordo com a apuração, o suposto ataque estaria previsto para este mês. A investigação foi iniciada a partir de uma denúncia anônima, e o foco atual é identificar os autores e participantes do possível atentado.
Impacto nas investigações
Nos bastidores do STF, acredita-se que esse novo episódio pode atrasar a conclusão de outros inquéritos relacionados, como o das “fake news” e das milícias digitais. No entanto, ministros da Corte destacam que, apesar das críticas pela demora em encerrar as apurações, a descoberta de um novo plano de assassinato reforça a necessidade de mantê-las abertas.
Contexto político
Este episódio se soma a uma série de ataques contra autoridades e às instituições democráticas no Brasil. Em um momento em que o STF e outras instituições enfrentam pressões políticas e sociais, as ameaças evidenciam os desafios para garantir a segurança dos líderes do país e proteger o Estado Democrático de Direito.
IA – Imagem: Marcelo Camargo