O Hospital Getúlio Vargas (HGV) realizou uma cirurgia de alta complexidade inédita, utilizando tecnologia avançada e minimamente invasiva, de correção endovascular de um aneurisma justa-renal.
A cirurgia foi realizada pelos cirurgiões vasculares do HGV, Martônio Assunção e Nilo Luiz, e pelo cirurgião endovascular do Hospital do Servidor de São Paulo e Sírio Libanês, Marcus Vinicius Martins Cury.
“A correção do aneurisma de aorta abdominal via endovascular é uma técnica menos invasiva se comparada à técnica aberta convencional. Optamos por esta técnica para evitar que o seguimento afetado se rompesse e o paciente pudesse vir a ter complicações ou vir a óbito”, explicou Martônio Assunção.
Segundo o médico, o aneurisma de aorta abdominal é uma patologia bastante grave que pode levar o paciente a óbito. “Este paciente tinha um aneurisma que era junto às artérias renais, que são artérias bastante importante que irrigam o rim. Na cirurgia convencional, o paciente poderia perder o rim, ir para diálise e ter complicações mais sérias. Então, nessa cirurgia, nós salvamos as artérias renais e corrigimos a aneurisma para obter um resultado satisfatório e uma boa qualidade de vida”, explica o cirurgião vascular Martônio Assunção.
Para o diretor-geral do HGV, Osvaldo Mendes, o hospital tem recebido investimentos do Governo do Estado, por meio da Fundação Estatal de Serviços Hospitalares (FEPISERH), para tornar-se um centro de referência de alta complexidade, com resolutividade.
O presidente da Fundação Piauiense de Serviços Hospitalares (FEPISERH), Ítalo Rodrigues, destaca o alto nível de capacidade do Hospital Getúlio Vargas. “É um hospital que já é referência em alta complexidade, mas graças aos investimentos que tem recebido do Governo do Estado e à equipe competente de profissionais, avança nos serviços oferecidos à população e pode salvar mais vidas”, afirma Ítalo.