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Henrique Júnior, candidato a prefeito de Timon (MA), recebeu R$ 1 milhão de empresa investigada pela PF

O candidato do PL teria 53 transferências da empresa Max Digital

Notícia publicada no portal GP1, edição deste sábado, 28 de setembro, assinada pelo jornalista Gil Sobreira, destaca que o candidato a prefeito de Timon/MA, Henrique Júnior (PL), é citado pela Polícia Federal como beneficiário de transferências bancárias feitas pela empresa Max Digital, uma das investigadas na Operação Monopolium, deflagrada em fevereiro deste ano, no estado do Piauí, visando combater o desvio de recursos públicos federais. O documento foi produzido pela Delegacia de Combate a Corrupção, Desvio de Recursos Públicos e Crimes Financeiros

De acordo com a publicação, o relatório mostra com riqueza de detalhes que Henrique Júnior recebeu 53 transferências bancárias da empresa Max Digital para sua conta pessoal no período de 04 de outubro de 2021 a 12 de abril de 2023, contabilizando um montante de R$ 1.187.592,82 (um milhão, cento e oitenta e sete mil, quinhentos e noventa e dois reais e oitenta e dois centavos) para o período citado.

“Assim, provoca estranheza o elevado montante enviado para Herique Cesar pela Max Digital tendo em vista não ter sido encontrado motivo aparente para tal, e também pelo fato de que Henrique exerce grande influência política no município de Timon/MA, estando atualmente no cargo de suplente de Deputado Federal”, diz trecho do relatório.

O GP1 noticia que a “operação Monopolium mobilizou 45 policiais federais, com o apoio de auditores do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI), para o cumprimento de mandados em endereços vinculados aos investigados, como residências e empresas em três cidades do Piauí. As ordens judiciais foram expedidas pela 3ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Piauí”.

O que teria motivado a investigação foi “uma fiscalização do TCE, que constatou indícios de fraude e direcionamento na contratação da empresa investigada por parte das secretarias das cidades alvo da operação. Os agentes também identificaram pagamentos de vantagens indevidas e corrupção de agentes públicos e políticos”.

Fonte: GP1

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