A equipe da Fundação Municipal de Saúde (FMS) esteve reunida com lideranças comunitárias da zona Sudeste para dialogar, receber sugestões e discutir soluções para o atendimento nos serviços de saúde durante o período que o Hospital do Dirceu estará fechado para reforma, após o incêndio ocorrido no último dia 19.
Durante a reunião foi acordado que a obra, que se inicia nesta semana, será entregue em etapas, e que o primeiro espaço a ser reaberto será o das enfermarias e setores adjacentes, com previsão para 30 dias. “Queremos com isso suprir a demanda por vagas de internação o mais rápido possível, desafogando assim as UPAs e hospitais que estão recebendo temporariamente esses pacientes”, explica a presidente da FMS Clara Leal.
Na última sexta-feira (24) a equipe de engenharia e arquitetura da FMS iniciou o levantamento dos estragos nas instalações, que contemplou não apenas a área afetada pelo incêndio, como também todo o hospital, com foco nas instalações elétricas. As equipes do corpo de bombeiros também estiveram no local para inspecionar e identificar a possível causa do acidente – de acordo com o órgão, o laudo oficial deve sair em um prazo de 20 dias.
Além disso, durante a reunião foi esclarecida e ajustada a dinâmica dos atendimentos ambulatoriais dos usuários com consultas previamente agendadas para o Hospital do Dirceu, que no momento acontece em seis ambulatórios montados pela FMS em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e hospitais.
Clara Leal ressaltou a importância do diálogo com a comunidade na tomada de decisões sobre os serviços de saúde, pois a vivência de quem usa o Sistema Único de Saúde é fundamental para identificar e corrigir dificuldades. “O controle social é princípio organizativo do SUS, porque é ele que faz a interface entre a população e a gestão. Afinal, quem está usando os serviços é que de fato conhece a realidade”, comentou a presidente da FMS.
Fonte: FMS