A Fundação Municipal de Saúde (FMS) está fazendo a avaliação de contato de pacientes com hanseníase para identificar a descoberta de casos novos, diagnosticar casos na fase inicial, evitando sequelas por diagnóstico tardio e quebrar a cadeia de transmissão do bacilo transmissor da hanseníase. A atividade faz parte da Campanha Janeiro Roxo, que chama a atenção para a identificação e tratamento da hanseníase.
Essa ação é realizada por médicos e enfermeiros da Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS) com as equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF). O inicio foi dia 19 e prossegue até o dia 28. Nos pacientes, com suspeita, é realizado exame dermatoneurologico e aplicada a vacina BCG-id quando indicada.
O presidente da FMS, Gilberto Albuquerque, fala sobre a necessidade de identificação de contatos e sobre a hanseníase. “A investigação de contatos domiciliares é uma ação importante de busca ativa de casos novos de Hanseníase. Essa doença é transmitida por meio das vias respiratórias, através da fala, tosse ou espirros de pessoas doentes que ainda não receberam tratamento medicamentoso”, diz.
A enfermeira Lana Coelho, do Núcleo de Doenças Negligenciadas da Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS) da FMS, explica que é fator de risco de contaminação a convivência com pessoas infectadas. “As pessoas que convivem ou conviveram com o doente têm maior risco de adoecer pelo contato prolongado no mesmo ambiente domiciliar”, ressalta.
Sobre a ação de identificação de contatos o início foi com a participação dos agentes comunitários de saúde, que receberam treinamento sobre aspectos clínicos da hanseníase e da vigilância de contatos e em seguida realizaram abordagem domiciliar para convocação dos contatos dos casos diagnosticados nos últimos cinco anos.
Fonte: FMS