Exportações do Piauí chegam a mais de R$ 1 bilhão
Os municípios que mais exportaram foram Uruçuí, Bom Jesus, Santa Filomena Corrente, Monte Alegre do Piauí e Baixa Grande do Ribeiro.
As exportações do Piauí alcançaram o valor de US$ 191,8 milhões, equivalente a R$ 1.047 bilhão, no mês de setembro de 2024, alcançando um superávit (diferença entre as exportações e importações) de US$ 161,7 milhões, que equivale a R$ 883,4 milhões, que corresponde a 84,3% dos produtos negociados. Os dados foram divulgados, na sexta-feira (4), pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
No comparativo com setembro de 2023, a Balança Comercial do Piauí apresentou alta nas exportações, comercializando US$ 48,5 milhões (R$ 264,8 milhões) a mais, quando exportou US$ 143,3 milhões (R$ 782,8 milhões), apresentando alta de 25,3%. No acumulado do ano, de janeiro a setembro, as exportações somam US$ 1.184,5 milhões (R$ 6.467 bilhões)
Segundo dados do MDIC, as importações do mês aferido foram de US$ 30,1 milhões (R$ 164,3 milhões). No comparativo com setembro de 2023, que alcançou US$ 81,3 milhões (R$ 444 milhões), houve redução de 62,9%.
Principais produtos
Os produtos mais vendidos foram a soja com participação de 83% (US$ 159,2 milhões), farelo de soja com 5,1% (US$ 9,8 milhões), demais produtos agropecuários com 3,3% (US$ 6,3 milhões), milho com 2,8% (US$ 5,4 milhões), minério de ferro com 2,4% (US$ 4,6 milhões) e outras gorduras e óleos animais e vegetais com 2% (US$ 3,8 milhões).
Os municípios que mais exportaram foram Uruçuí, Bom Jesus, Santa Filomena Corrente, Monte Alegre do Piauí e Baixa Grande do Ribeiro. Os países que mais compraram foram China (66%), Espanha (15%), EUA (3,1%), Tailândia (2,3%) e Egito (1,7%).
Segundo Deusval Lacerda de Moraes, superintendente de Desenvolvimento Econômico, a expansão dos investimentos realizados pelo Governo do Estado, que tem trabalhado para tornar o Piauí num ambiente cada vez mais favorável para o surgimento de novas startups e negócios em geral.
“Estamos focados no crescimento econômico, na geração de emprego e renda, promovendo desde a universalização do ensino de tecnologia, com ênfase em programação, até a digitalização dos serviços públicos, o que nos posiciona como um celeiro de inovação”.
Fonte: SDE