Dia Internacional para Proteger a Educação de Ataques aponta piora global
Neste 9 de setembro, as Nações Unidas marcam, pela quarta vez, o Dia Internacional para Proteger a Educação de Ataques.
Em 2022, o número de ocorrências escalou, se comparado ao ano anterior. A alta de ataques a escolas e hospitais foi de 112%, sobretudo em casos como Ucrânia, Burkina Fasso, Israel, Territórios Palestinos, Mianmar, Mali e Afeganistão.
Escolas e hospitais
Somente em território afegão, a organização verificou um total de 95 atos hostis, sendo 72 a escolas e 23 a hospitais, além de violência contra pessoas desprotegidas.
Metade das violações graves foi realizada por grupos armados não estatais. Já as forças governamentais surgem como os principais autores de assassinatos e da mutilação de crianças, além de ataques a escolas e hospitais bem como da negação do acesso humanitário.
A Assembleia Geral proclamou a data numa resolução que aponta os governos como principais responsáveis pela proteção e por garantir uma educação de qualidade, inclusiva e equitativa em todos os níveis e alunos, especialmente em situações vulneráveis.
Proteção em emergências humanitárias
O documento enfatiza ainda que será preciso ter mais esforços e fundos para promover ambientes escolares seguros onde seja garantida proteção em emergências humanitárias.
O documento pede medidas para proteger centros de educação, alunos e educadores de ataques, o fim de ações que impedem o acesso das crianças ao ensino e que seja facilitado o acesso à educação em situações de conflito armado.
A Organização da ONU para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, e o Fundo da ONU para a Infância, Unicef, lideram as ações para aumentar a consciência sobre a situação vivida por milhões de crianças em países afetados.
Fonte: ONU News – Unicef/Giovanni Diffidenti