A Defesa Civil do Estado do Piauí realizou, nessa quinta-feira (9), uma visita de monitoramento e avaliação na Barragem de Corredores, localizada em Campo Maior. A visita faz parte do serviço de monitoramento e recuperação das barragens de responsabilidade do Governo do Estado. Além da Defesa Civil estava presente o Instituto de Desenvolvimento do Piauí (Idepi), responsável pelo local.
O diretor de Recursos Hídricos da Defesa Civil, Francisco Carvalho, informou que a avaliação foi realizada após uma solicitação da população local. “Fomos acionados em decorrência de uma solicitação da comunidade de Campo Maior, que vive em torno da barragem de Corredores, no rio Jenipapo, que havia alguma situação de infiltração”, disse.
O gerente de Recursos Hídricos do Idepi, Pierre Godinho, informou que na barragem não foi encontrado nenhum elemento de risco para rompimento. E que as águas encontradas nos locais de denúncia pela população eram de um dos filtros da barragem e que o problema já foi resolvido, sem nenhum dano à população. Mesmo assim, o gerente garantiu que a barragem será monitorada periodicamente por meio de um georadar para a prevenção de qualquer risco.
“Estivemos na barragem e observamos que a água encontrada e que estava constando na denúncia era oriunda de um filtro, mas que já está em funcionamento. Mas nós faremos uma avaliação total com nossos técnicos e vamos usar um georadar, para fazer um raios X”, informou.
Curso do Núcleo Comunitário de Defesa Civil
Para garantir ainda mais segurança à população, a Sedec vai oferecer à comunidade, ao redor da barragem, um curso do Núcleo Comunitário de Defesa Civil, que tem como objetivo envolver as comunidades situadas em áreas de risco no processo de reflexão sobre a realidade dos riscos, incentivando a construção de uma consciência coletiva acerca da preservação do meio ambiente local e a minimização dos desastres.
De acordo com o diretor de Prevenção e Mitigação da Sedec, Werton Costa, essa iniciativa pioneira no Piauí, trabalha com a metodologia da comunicação de risco comunitária. “Foi alinhado com as lideranças locais, da Associação de Moradores, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e agentes de saúde. Ou seja, todos os possíveis pontos focais. Foi feito um alinhamento para que ocorra essa formação que vai fortalecer a comunidade”, informou.
Fonte: Defesa Civil
