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Defesa Civil Nacional realiza visita técnica em Picos para levantamento de danos e elaboração de planos de trabalho

Essa etapa é essencial para liberar recursos do Ministério da Integração e viabilizar ações de resposta.

Após o reconhecimento, pelo governo federal, do estado de calamidade pública no município de Picos, em decorrência das fortes chuvas que afetaram a cidade, o Grupo de Apoio a Desastres (Gade) da Defesa Civil Nacional, que faz parte do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), chegou, no sábado (18), ao Piauí.

O grupo veio com o objetivo de realizar visitas técnicas para auxiliar o município de Picos no levantamento de danos e na elaboração de planos de trabalho, etapa essencial para liberar recursos do ministério e viabilizar ações de resposta.

O coordenador de Ensino e Capacitação da Defesa Civil do Estado do Piauí, Francisco Welligton, informou que, durante a missão, a equipe do Gade está atuando no reconhecimento federal, planejando medidas emergenciais, como limpeza urbana e restabelecimento de serviços, e avaliando a necessidade de assistência humanitária, além de orientar as autoridades locais para enfrentar os desafios imediatos.

“O Gade está aqui principalmente nesse processo de orientação. Picos, por exemplo, passou por uma crise muito forte, e o Gade está aqui para avaliar esses danos e orientar as autoridades sobre como solicitar os recursos por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD)”, disse o gestor.

Além de Picos, o grupo de apoio avalia a possibilidade de visitar outros municípios que também foram afetados pelo período de chuvas, visando, principalmente, orientar os gestores no pedido de recursos à União.

Picos e o abraço de esperança

O Governo do Estado do Piauí decretou estado de calamidade pública em Picos por 60 dias, a partir de 16 de janeiro de 2025. Os danos causados ao município chegaram ao nível III de desastres, de acordo com o MIDR, sendo um desastre de grande porte e danos extremos. Os danos afetaram mais de 27 mil pessoas, de forma direta e indireta.

Com os impactos, a Secretaria da Defesa Civil do Piauí (Sedec) promoveu diversas ações para conter os danos causados pela tragédia. Entre elas, a campanha de arrecadação Abrace Picos, para ajudar os atingidos. Até o momento, 300 famílias foram beneficiadas com 300 cestas básicas, 300 materiais de limpeza e 600 kits de higiene já foram doados.

Além disso, equipes de assistentes sociais e psicólogos da Sedec percorreram os bairros mais afetados pelas chuvas, conversaram com as famílias, realizaram um levantamento para entender as necessidades dos moradores e efetuaram o cadastro para o recebimento de ajuda humanitária.

Engenheiros da Defesa Civil estão atuando no município desde o impacto inicial das chuvas e trabalham incansavelmente para avaliar as áreas de risco e prevenir novos desastres, realizando a interdição de áreas e orientando a população de acordo com o risco.

Caminhões e tratores da Defesa Civil fazem a limpeza das ruas e removem os destroços, devolvendo algum alento à população. Enquanto isso, engenheiros trabalham incansavelmente para avaliar áreas de risco e prevenir novos desastres.

Comunicação que salva vidas

Um dos principais destaques da Secretaria de Estado da Defesa Civil do Piauí tem sido a comunicação preventiva. Desde as primeiras previsões de chuvas intensas, no fim de 2024, a Defesa Civil tem emitido alertas diários por meio de seus canais de comunicação, mantendo a população informada sobre os riscos de alagamentos e outras condições adversas.

Além dos alertas, a Sedec tem adotado uma abordagem educativa, buscando não apenas informar, mas também ensinar a população sobre os protocolos de segurança. Por meio das redes sociais, a Defesa Civil orienta os cidadãos sobre como agir antes, durante e após eventos climáticos, incluindo evacuação de áreas de risco e cuidados durante alagamentos. Tendo mais de 700 mil impressões durante todo este período.

Nas redes também são divulgadas as previsões climáticas diárias, permitindo que as pessoas se planejem melhor.

Fonte: Defesa Civil

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