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Decisão do STF recupera a dignidade da advocacia, diz Zanin sobre a operação de Bretas

O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que foi um dos alvos da Operação E$quema S, comemorou a decisão deste sábado (3) do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu as investigações relativas à operação.

“Essa decisão recupera a dignidade da advocacia que atua e contesta, cumprindo o papel que a Constituição da República lhe assegura”, disse Zanin, em nota divulgada pelo G1.

A operação suspensa por Gilmar Mendes foi ordenada em setembro pelo juiz Marcelo Bretas, responsável pelas ações da Lava Jato no Rio. O ministro do STF determinou que Bretas não realize nenhum ato de investigação sobre fatos direta ou indiretamente relacionados ao caso, sob pena de nulidade.

“Os malabarismos que esses agentes da ‘Lava Jato’ fizeram para tentar transformar uma relação privada e lícita em suspeita segue o mesmo receituário do lawfare que há tempos denunciamos”, acrescentou Cristiano Zanin.

O advogado Roberto Teixeira, que defende o ex-presidente Lula e outro alvo da operação, comentou a decisão do minstro Gilmar Mendes. “A decisão é compatível com uma atuação lícita e ética, tal como sempre agi em 50 anos do exercício da advocacia privada”, afirmou.

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em alguns dos mais conhecidos escritórios de advocacia no Rio, em São Paulo e em mais quatro capitais. A operação teve como alvos advogados suspeitos de envolvimento em um esquema de tráfico de influência que, segundo o Ministério Público Federal, desviou R$ 151 milhões do Sistema S e tem como base informações do acordo de delação premiada do ex-presidente destas instituições, Orlando Diniz. Além de Cristiano Zanin e Roberto Teixeira, também foram alvo da operação os advogados Frederick Wassef e Ana Tereza Basílio. (247)

Redação

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