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Comissão “Caxias Mais 200” avança nos debates para definição do Marco Zero

A Comissão Caxias Mais 200 esteve reunida em mais um encontro no Memorial da Balaiada, para tratar sobre o Marco Zero da cidade de Caxias. Em 2023, a cidade celebra os 200 anos de Adesão à Independência do Brasil, e também os 200 anos do nascimento do Poeta Gonçalves Dias.

“A história é uma grande ciência de fatos verídicos ratificados por meio de uma documentação. É necessário que a gente vá atrás de uma documentação e saiba a veracidade dos fatos. No Século XII teve a chegada dos Franceses e Portugueses ao Maranhão, houve ainda nesse período a Batalha de Guaxenduba onde os Franceses foram expulsos, mas antes disso, eles invadiram as nossas terras interioranas. Essa data é uma necessidade”, destaca Wibson Carvalho, coordenador de Patrimônio Histórico.

“A história começa a partir da nossa ancestralidade. Percebemos que a nossa colonização se dá de forma ímpar. Mesmo que os sertanistas tenham adentrado no Piauí e no litoral, dizem que os padres não eram desbravadores, mas eles acabam sendo. Eu defendo as nossas ancestralidades. Se a gente perceber, a Trezidela não cresceu muito, acho que até por conta das histórias contadas a partir dos portugueses, dos vencedores e colonizadores. Os nossos ancestrais acabam ficando apenas na memória, e de muitas poucas historiografias”, lembra Joseneyde Ferreira,  Presidente do Instituto Poeta Carvalho Jr.

A ampliação do debate com as diferentes entidades e instituições representativas de segmentos da cidade,  tem por objetivo na história onde nasceu verdadeiramente a cidade de Caxias. Há documentos apontando para 1612, as primeiras informações escritas sobre a cidade. Mas, há também que se considerar a presença indígena. A Comissão ainda deve que escutar outros pesquisadores, para que possam em tempo hábil construir um monumento e representar o Marco Zero, a partir do que os estudos apontarem.

“São argumentos muito bons, e o que é mais importante, com fontes históricas. Nós precisamos ao final transformar em uma publicação, porque o caxiense precisa saber o que está sendo discutido aqui e de onde é o Marco Zero da cidade”, destaca Ezíquio Neto, arquiteto e Presidente da Academia Caxiense de Letras.

“Tem sido uma grande aula de história sobre a nossa cidade. Esta é apenas a segunda rodada de conversa, ainda vamos ter outras para que nós possamos construir um documento sobre o Marco Zero e encaminhar ao senhor Prefeito, para em seguida, enviar à Câmara Municipal e se transformar em Lei”, diz Léo Barata, secretário municipal de Cultura, Esporte, Turismo, Juventude e Patrimônio Histórico.

Fonte: PMC

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