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Chefe de operações humanitárias da ONU pede fim de “carnificina” no Haiti

O subsecretário-geral das Nações Unidas para Assuntos Humanitários pediu o fim da violência de gangues no Haiti, que está causando milhares de mortes. 

Em sua conta, numa rede social, na semana passada, Martin Griffiths disse que é hora de parar o que chamou de “carnificina” que matou mais de 70 pessoas, nas últimas duas semanas, na capital Porto Príncipe.

Sequestros e violência de gênero

A escalada da violência já levou mais de 10 mil pessoas a fugir de suas casas e muitas estão sendo abrigadas por famílias ou em sítios voluntários.

Somente este ano, mais de 2,5 mil pessoas foram assassinadas no Haiti e pelo menos 1 mil ficaram feridas.

Martin Griffiths
UN Photo/Evan Schneider

Casos de sequestros, linchamentos e violência de gênero e sexual contra meninas e mulheres são algumas das violações dos direitos humanos cometidas na ilha.

Para as Nações Unidas, apesar de desafios de acesso, os parceiros humanitários têm respondido com água, clínicas móveis, refeições e os chamados kits de dignidade que são enviados aos acampamentos de refugiados da violência.

Somente 26% do apelo foi entregue

As agências da ONU e parceiros também estão fornecendo apoio médico e psicossocial além de abrigos de emergência a mais de 500 pessoas sob risco de violência de gênero. Mais de 1,2 mil mulheres e meninas já obtiveram serviços de saúde sexual e reprodutiva.

Trabalhadores humanitários pediram ao Haiti para acabar com a violência.

Quase metade da população haitiana está precisando de ajuda humanitária e alimentar para sobreviver. 

Até o momento, apenas 26% do apelo US$ 720 milhões foi atendido.

Fonte: ONU News – Imagem: WFP/Luc Segur

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